sexta-feira, 23 de abril de 2010

CLEROS DOS ANJOS DO ORIENTE

Turiai (Cuique Suum),
Turiai (Cuique Suum), os juízes do Joudo. Aqueles que com seu carisma e força julgam e muitas vezes executam as leis dos Celestiais.

Gozamos de tremendo poder dentro do Joudo, e nossos poderes nos permitem sentir a culpa no coração das pessoas, possibilitando assim a descoberta dos crimes que cada um cometeu. Desta forma somos quase infalíveis em nossos deveres de justiça, o que nos rende grande prestígio em todas as Cortes Celestiais.
Porém, a justiça não deve apenas ser feita pelo juiz, mas pelo guerreiro também. Assim, muitos de nós fogem do esteriótipo pacífico característico de nosso clero e tornam-se ferozes guerreiros, agentes da justiça no mundo. Estes Turiai guerreiros são mais freqüentes na Terra e muitas vezes tomam identidades mortais para poderem ajudar a humanidade.
Os infernais são nossos maiores inimigos, mas não os únicos... ironicamente, a própria humanidade pode ser adversária da justiça do Joudo.
Turiai são raros. Poucas almas de mortais têm a dedicação para se tornarem encarnações de justiça. A maioria dos Turiai era em vida pessoas injustiçadas e com fortes ideais, ou aqueles que presenciaram muitas injustiças durante sua existência na Terra.
Fanuel é nosso anjo fundador e assim somos conhecidos. Os Filhos de Fanuel ou simplesmente Anjos da Justiça!
Clero Fujiwara (Bushi)
Background:
"Samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, os daimyo (senhores feudais) que os contratavam.
Após tornar-se um guerreiro samurai, o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada curta (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm.
Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas como a foice e corrente (kusarigama) e jutte.
Para os samurais a coragem é inseparável da sua condição de guerreiro. Preferem morrer que ser apelidado de cobarde, e se a situação exigisse, num campo de batalha, enfrentar sozinho um exército de inimigos, nem que isso representasse a sua morte.
Segundo o bushido, “o samurai sempre deve agir com justiça e deve ter sempre compaixão e benevolência com o mais fraco e o vencido.
A mentira e a falsidade são consideradas sinal de falta de carácter pelos samurais. Assim, o samurai deve prezar pela sua palavra como forma de manter a honra.
A cortesia, a boa educação, a cultura e as regras de etiqueta são qualidades muito cultivadas pelos samurais virtuosos, e fazem parte do ideal de homem perfeito que buscam. Atribuem pouca distinção entre as artes marciais e as finas artes; as duas tinham igual importância.
Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.
O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca os samurais descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.
Miyamoto Musashi, fundador do clero Fujiwara treinara para ser samurai toda a sua vida. Este título fora-lhe já passado de pai para filho e encontrava-se na família há muitos séculos. Miayamoto personificava todos os ideais dos samurais e dedicava assim cada dia da sua vida ao serviço do seu amo. A lealdade e o dever eram de suprema importância na relação do samurai com o seu superior, o seu damyo. A noção de lealdade chegava a tal extremo que se tornava comum um samurai praticar o seppuku a fim de acompanhar o seu senhor na morte. A essa prática chama-se "junshi", e parte do princípio de que um samurai não devia servir dois senhores na sua vida. E assim aconteceu com Miyamoto.
Certa vez numa batalha, a famosa batalha de Sekigahara, Miyamoto marcou o seu nome nos anais da história ao derrotar os Yoshioka em Kyoto e vencer o grande Sasaki Kojiro, outro grande samurai, contudo fracassou na defesa do seu amo.
A preservação da honra era a sua preocupação máxima. Isso incluía a sua honra pessoal, a honra de seus ancestrais e a honra de seu senhor. Havia uma máxima entre os samurais: “a vida de alguém é limitada, mas o seu nome e a sua honra podem durar para sempre.” Por causa disso, a reputação do samurai era fonte de preocupação constante. Morrer e ser lembrado como um exemplo para futuras gerações, essa era a questão.
Uma vez que o samurai tenha ferido a sua honra com um acto indigno, ou quando comete uma falha imperdoável, tem por obrigação praticar o seppuku [suicídio ritual], como forma de a recuperar.
E assim fez Miyamoto, e acompanhou o seu senhor até na morte.
Pelos seus actos heróicos e pela sua conduta sempre justa, benevolência, e virtuosidade, Miyamoto foi conduzido ao céu onde posteriormente fundou o clero Fujiwara tomando desta vez todos os celestiais como um só e prometendo defende-los das forças do mal.


Apelidos:
Bushi (Aquele que serve), Kubi-Kiri Asa (O cortador de pescoços)

Primus:
O temível Miyamoto Musashi, da cidade Tiaohe Damen, foi o mais famoso samurai da história do Japão. Sua história é muito conhecida pelos japoneses, sendo considerado um de seus heróis nacionais.
Admirado por seu caráter, Musashi destacou-se por sua força e habilidade descomunais. Criou o estilo de esgrima com duas espadas (Niten-Ichi), uma em cada mão, e escreveu o livro Gorin-No-Sho (O Livro dos Cinco Anéis), sobre a arte da espada e estratégias marciais.

Corte:
Os Fujiwara pertencem exclusivamente à Corte Oriental mas não evitam contacto com outras cortes.

Aparência:
Os samurais na sua genese são de aparência oriental mas como celestais podiam também ter uma aparência ocidental. Usam principalmente armaduras. As mais conhecidas eram as yoroi, kachu, haramaki, do-maru e gusoku. Mas também podem usar qualquer outro traje de cariz oriental.

Asas:
As asas dos Fujiwara são inteiramente negras.

Organização:
A maioria das cortes tem um ambiente multicultural, englobando as mais diversas culturas e tradições do oriente, contudo os Fujiwara sendo descendentes de samurais seguem o bushido tal como em vida.
Para os Fujiwara, todos celestiais são mais importante do que o próprio Clero. Tal como na sua vida mortal em que eles viviam para servir o seu damyo, na sua vida etérea vivem para servir aos seus irmãos.

Criação da Personagem:
Os Fugiwara têm sem dúvida uma natureza militar.
Os Atributos físicos são os primários, sendo a destreza o principal, e os outros atríbutos balanceados (Força e Vigor). Para os Fujiwara os atríbutos mentais também são importantes num segundo nível, principalmente o raciocínio.
Nas Habilidades, as preferidas são as perícias (Etiqueta, Armas Brancas, Sobrevivência, Performance), seguidas dos conhecimentos (Política, Linguística, Ciências), e por fim talentos (Esportes, Briga, Expressão)..

Trilha de Pureza:
A Trilha do Honra é sem duvida a seguida pelos Fujiwara. Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação.
A Trilha da Honra defende que, para manter sua pureza, um Celestial precisa se portar e agir sempre com honra, e ser verdadeiro à própria palavra. Os Nobres são incrivelmente confiados no Éden, e não sem motivo. Para eles, mentir é um ato gravíssimo, e trair um acordo é algo impensável.
A Trilha da Honra não é um caminho fácil de ser seguido. Muito pelo contrário, ele exige força de vontade, autocontrole, coragem e senso de dever. Nobres, segundo eles próprios, não podem fugir de seus obrigações, principalmente aquelas que eles aceitaram de bom grado. Como resultado, muitos aceitam os Nobres como líderes, pois um líder honrado é sempre confiável.
A recompensa de ser um Nobre é que eles podem canalizar suas energias com facilidade. Simplesmente por verem as recompensas de sua integridade, eles podem recuperar suas energias gastas. Com isso, a própria doutrina rígida dos Nobres já basta para fortalece-los.

Força de Vontade inicial: 5

Poder Exclusivo:
Fogo Celestial.
O fogo Celestial foi criado por Gabriel. Segunda as histórias, as Chamas da Purificação formaram-se quando Gabriel foi quase derrotado em seu primeiro combate. O Primus, ainda jovem e fraco, havia sido derrubado, quando as chamas se formaram de sua fúria e incineraram o demónio que o agrediu.

Poderes Comuns Preferidos:
Fortificação e Celeridade.
Fortificação é o preferido devido à força e à resistência que conferem a um guerreiro.
Celeridade também é valorizada, pois permite ao guerreiro lutar com eficiência contra muitos inimigos.

CITAÇÃO
"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória, sofrerá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..." - A Arte da Guerra, Sun Tzu
"Para ser considerado guerreiro, é preciso aprender a aceitar a própria morte de forma corajosa e natural." - O Livro dos Cinco Anéis, Miyamoto Musashi

Kage (Shinobi)
As lendas de todo o oriente sussurram a respeito de espíritos guardiões ou protetores, que defendem os homens de maus espíritos. Ninguém nota, porém, a presença dos Kage, escondidos nas trevas, vigiando a escuridão, defendendo o inocente, mas sem remorso de punir o culpado. A tradição Kage mudou muito com o passar dos séculos, mas seu propósito sempre foi o mesmo: usar as trevas para defender os homens da ação delas.
Já faz mais de dois mil anos que Si-ming, o “Lorde do Destino,” reuniu e formou o Clero hoje conhecido como Kage.
Originalmente um Clero dedicado à proteção aberta dos mortais, e destinado a julgar e punir mortais transgressores, os Kage a princípio entraram em conflito com os Hun Xian, que temiam que o novo Clero tentasse tomar sua liderança sobre os orientais.
Os Kage, porém, logo se submeteram aos Hun Xian, assumindo um papel de executores e assassinos, mas ainda mantendo seu propósito original. A princípio os Kage mantinham uma vigília aberta sobre os mortais, e muitos temiam os Kage tanto quanto temiam a demônios. As lendas falam de Si-ming como aquele que determinaria a extensão da vida dos homens, encurtando-as de acordo com os atos das pessoas. Essas lendas não estão longe da verdade.

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