quinta-feira, 22 de julho de 2010

CUIQUE SUUM

CUIQUE SUUM

Mesmo entre os anjos é preciso justiça. Os Cuique Suum são os encarregados de zelar pela justiça, tanto no Éden como na Terra. Gerados nos princípios dos tempos, os Cuique Suum foram, e sempre serão, os encarregados de descobrir a culpa nas pessoas, e força-las a aceitar o julgamento a que serão submetidas. Os Cuique Suum são um Clero antigo. Fundados
por Fanuel, um dos sete Primi originais, ele foi gerado para resolver quaisquer atritos que surgissem entre os demais Cleros.
Os Cuique Suum gozam de tremendo respeito em todo o Éden. Seus poderes lhes permitem sentir a culpa no coração das pessoas e, desta forma descobrir que crimes cada um cometeu. Desta forma, os Cuique Suum são quase infalíveis em seus deveres de justiça, o que lhes rende prestígio em todas as Cortes de Celestiais. Tanto os Ocidentais e Orientais como os Malaki e os independentes buscam os Cuique Suum para resolverem suas questões.
Mas os Cuique Suum não são apenas juizes. Às vezes, eles são os agentes da lei também.
“Justiça,” eles dizem, “não deve ser feita apenas pelo juiz... mas pelo guerreiro também.” Desta forma, muitos Cuique Suum fogem do estereótipo pacífico do Clero, tornando-se ferozes agentes de justiça no mundo. Esses Cuique Suum guerreiros são mais freqüentes na Terra, e muitos tomam identidades mortais para poderem ajudar a humanidade.
Os guerreiros Cuique Suum muitas vezes se envolvem com demônios. Em sua luta para encontrar os culpados de um crime, os Celestiais justiceiros acabam atraindo a atenção de demônios que, por um motivo ou outro, não desejam a verdade revelada. Esses encontros geraram um ódio profundo entre os juizes e os infernais.
Mas os infernais não são os únicos inimigos... ironicamente, a própria humanidade pode ser adversária da justiça do Éden.
Agora que os tempos se tornam mais violentos e a moralidade humana está perdendo para os desejos de lucro e ascensão social, porém, os Cuique Suum trabalham mais duro do que nunca. Conforme injustiças se espalham pelo mundo, os filhos de Fanuel estão cada vez mais preocupados em se envolver com os mortais. Muitas vezes, eles assumem trabalhos
investigativos para encontrar provas e denunciar criminosos humanos, principalmente criminosos com dinheiro e álibis convincentes...
Assim, os Cuique Suum prosseguem em sua luta contra aqueles Celestiais, infernais e mortais que ousam causar a injustiça no Céu ou na Terra...

Apelidos: Filhos de Fanuel, Anjos da Justiça

Primus: Fanuel é o criador dos Cuique Suum. Ele vive no Firmamento, e passa a maior parte do tempo inacessível, em contato com os três Regentes ou estudando. Ele pode ser encontrado em suas freqüentes visitas a Sancta Turrim, quando ele se reúne com o conselho de Serafins do Clero.

Corte: Os Cuique Suum pertencem, pelo menos nominalmente, à Corte Ocidental. Eles não se limitam a ela, porém. Muitos Cuique Suum são da Corte do Oriente, onde o Clero é quase tão influente (mas não tão numeroso) quanto os Wakizashi e é conhecido pelo nome de Turiai.
Os Malaki também respeitam e são respeitados pelos Anjos da Justiça. Nas Cortes Malaki, os Cuique Suum são considerados verdadeiros líderes, e são respeitados a ponto de até mesmo os Venatores Malaki os considerarem superiores. Na mentalidade Malaki, porém, os guerreiros lideram, e os juizes apenas aconselham os líderes e trazem justiça quando dois líderes se desentendem.
Finalmente, há aqueles Cuique Suum que não vêem necessidade em pertencer a uma Corte. Segundo esses independentes, justiça é justiça, e é válida em qualquer cultura. A maioria dos Cuique Suum que reside na Terra ou que tomam o caminho do guerreiro são independentes.

Aparência: A maioria dos Cuique Suum é do sexo masculino, mas não é raro encontrar mulheres no Clero. Os Cuique Suum, por tradição, gostam de se vestir bem e de forma respeitável, de acordo com a cultura com a qual mantém mais contato. A maioria deles têm uma aparência séria, mais velha e experiente. Os olhos deles, porém, sempre demonstram grande vitalidade e interesse.

Asas: Na forma Celestial, as asas de um Cuique Suum são gigantescas, emplumadas e brilhantes. Um brilho intenso dourado ou azulado é emitido pelas asas e olhos do Celestial, dando a impressão que suas asas são feitas de luz.

Background: Cuique Suum são raros. Poucas almas de mortais têm a dedicação para se tornarem encarnações de justiça. A maioria dos Cuique Suum era em vida pessoas injustiçadas e com fortes ideais, ou aqueles que presenciaram muitas injustiças durante sua existência na Terra.

Organização: Os Cuique Suum são liderados por um Conselho de 21 Serafins, que se reúne anualmente nos andares mais elevados de Sancta Turrim. A maioria das vezes, o conselho se dedica apenas a discutir a situação do Clero e da Terra.
Além disso, o conselho se reúne quando surge uma emergência que exige a atenção do Clero como um todo.
O Conselho raramente dita qualquer lei ou ordem ao Clero. De fato, para os Cuique Suum, os que servem à justiça automaticamente seguem a leis, não precisando ser ordenados. O Conselho só costuma se intrometer quando o Clero ou o Éden passa por alguma emergência ou perigo.
O Arcanjo Fanuel raramente aparece, e quando o faz, apenas observa o andamento de seus filhos. Raramente Fanuel vê a necessidade de ter de se intrometer com o andamento dos Cuique Suum.

Criação de Personagem: Não existe um Cuique Suum “padrão.” Dependendo de sua área de especialização, ele pode ter qualquer grupo de Atributos como Primário. A maioria costuma possuir, porém, Carisma ou Percepção altos. Tanto Conhecimentos como Talentos também são de grande importância para eles. É raro um Cuique Suum, com exceção dos Cuique Suum orientais, se interessar por magia ou misticismo, porém, e normalmente eles não possuem Conhecimentos como Cosmologia ou Cultura Mística em níveis altos.
A grande maioria dos Cuique Suum mantém um Mentor, e muitos possuem ainda muitos Contatos e acesso livre a alguma Biblioteca.

Habilidades Sugeridas: Consciência, Prontidão, Empatia, Intimidação, Lábia, Etiqueta, Liderança, Armas Brancas, Investigação, Direito, Lingüística, Política

Trilha de Pureza: Os Cuique Suum preferem seguir a Trilha da Santidade ou a Trilha da Honra. Alguns seguem a Trilha do Guerreiro, e uma minoria se preocupa com a Trilha do Conhecimento. Raríssimo é o Cuique Suum que segue os caminhos da Liberdade.

Poder Exclusivo: Lex (no Livro)
Desenvolvido por Fanuel, Lex é o poder de sentir a culpa nas pessoas. Ele também permite gerar marcas visíveis para os que conhecem esse poder, para marcar criminosos ou identificar certas pessoas como importantes. Os níveis mais avançados de Lex permitem ao Celestial voltar a culpa de uma pessoa contra ela própria.

Poderes Comuns Preferidos: Domínio e Mystérion são preferidos, pois facilitam o trabalho dos Anjos da Justiça.
Pouquíssimos Cuique Suum se interessam por Elementalidade, porém, devido ao complicado aprendizado místico necessário para se desenvolver esse poder.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

acessório de combate Silver Armband of Survival

Silver Armband of Survival É UM bracelete "de prata" anexado no braço esquerdo que lhe dá +1 de saúde,+1 de agilidade mas vc perde 1 de will (não me lembro o que é agora) se não estiver disponivel no vendor da ilha vc acha em http://slurl.com/secondlife/DCS/128/128/13
aragão

+ con
+agil
-will

Quanto custa um linden dólar?



cotação média do linden no mercado paralelo em abril de 2010
L$ 1.000 = R$ 10,00 ou
L$ 100 = R$ 1,00 se
R$ 1 real = 100 centavos de real; logo
L$ 1 = R$ 0,01 (um centavo de real)!
ou seja arma top de linha DCS L$ 4.000 ou R$ 40,00.

aragao (pão-duro & mão de vaca) carrasco

Sobre coisas copiadas e ilegais

players, a linden está varrendo o inventário de todo mundo em busca de coisas copiadas, se alguém tiver algo copiado ilegalmente pode ter oav bloqueado ou suas coisas copiadas substituidas por outras adrão linden. ex se seu AO é copiado seu ao vai ser substituido por uma animação que seu av vai ficar rodando

detalhes em:

http://wiki.secondlife.com/wiki/Linden_Lab_Official:Frequently_Asked_Questions_on_the_IP_Complaint_Process#When_content_is_removed_through_the_pilot_program.2C_what_generic_replacement_items_are_used_in_place_of_the_removed_content.3F

aragao

terça-feira, 27 de abril de 2010

roupas medivas gratuitas

Copie e cole os links abaixo no seu navegador de internet preferido

ela
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=1570765
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=1472959
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=896711
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=847993
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=786447


ele
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=1176279
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=1035840
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=1000729
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=2233144
https://xstreetsl.com/modules.php?name=Marketplace&file=item&ItemID=2277593

aragao

Comandos DCS

abrir DCS = /9on
fechar DCS = /9off
resetar DCS = /9reset
pegar senha site = /9resetpass
todas as cores do DCS = /9colors
todos os poderes DCS disponíveis = /9help

sexta-feira, 23 de abril de 2010

orkut do meu avatar com dicas de DCS

orkut do meu avatar com dicas de RPG e DCS:


http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=t&uid=11478975519458878782

Saiba entender seu DCS outra dica do AnjoDaniel Brunn

Saiba entender seu DCS outra dica do AnjoDaniel Brunn na integra
"
Além de muitas diferenças as raças também são distintas pela configuração de seu DCS.

No Hud você observa quatro atributos que são necessárias para definir o DCS: STR - CON - AGL - WILL

Abaixo você encontra as definições:


STR - FORÇA - É a força física do personagem, sua capacidade muscular. Mas a força não determina sua aparência. Um lutador pode ser magro mas ter uma enorme massa muscular.

CON - CONSTITUIÇÃO - Determina vigor, saúde e condição física do personagem.

Tanto a força quanto a constituição determinam pontos de vida. Quanto mais tiver mais vida terá.

AGL - AGILIDADE- Com alto valor de agilidade o personagem equilibra-se melhor, corre mais e é mais agil em seus ataques.

WILL - FORÇA DE VONTADE - É a capacidade de concentração e determinação do personagem . Uma alta força de vontade resiste mais a torturas, hipnose, panico, etc. Ou seja tem um alto nível de defesa.

Esses atributos também valem para serem utilizados em um RP por exemplo.

No caso dos magos devemos nos aproveitar da constituição e da força de vontade."

upando rapido com o hot xp: dica do AnjoDaniel Brunn

Dica do AnjoDaniel Brunn na íntegra:

"Para aqueles Players que gostariam de Upar de level + Rapido ai vai uma dica. Nossa Vila medieval se dispoem do sistema de bonificação de HOT-XP.
HOT-XP para quem nao sabe é um Incentivo e ao mesmo tempo ajuda para que movimentemos a vila durante nosso camp e conversas.
Curiosidades:
24hrs de Camp sem HOT XP = 1440XP
24hrs de Camp com HOT XP = 2040XP

Diferencinha de 600xp dia

Axa pouco? imagine um camp de 30 dias 18.000xps só de Bonificação!

Hora camp sem HOT= 60XP
Hora camp com HOT= 85xp"

um dialogo muito celestial entre um vampiro e um mago (reproduzido na integra)

[03:34] Luanray Lowey: Bom Dia Trevosos
[03:34] Dyvynna Oh: Bom diaaa
[03:34] Luanray Lowey: Desejo uma ótima sexta feira a todos
[03:34] Cintya Jules: bom dia
[03:34] Dyvynna Oh: E eu tbém
[03:34] Luanray Lowey: Dyvyna me amor..
[03:34] Thabata Caiben: Bom dia
[03:34] Cintya Jules: desejo o mesmo a todos
[03:35] Luanray Lowey: O alienígenas te devolveram...
[03:35] Glaucco Raynier: oia bastat gente acordad rsrs
[03:35] Luanray Lowey: Fiquei preocupado quando você foi abduzida...
[03:35] GataDoida Ghost: Bom diaaaaaaaa =^^=
[03:35] Glaucco Raynier: bom dia -^^)
[03:36] Luanray Lowey: Que milagre...
[03:36] Luanray Lowey: Gente acordada
[03:36] Glaucco Raynier: hahah
[03:36] Dyvynna Oh: quem foi abduzida aí?
[03:36] Luanray Lowey: E respondendo..
[03:36] Glaucco Raynier: KKKKKKKKKKKKK
[03:36] GataDoida Ghost: lol
[03:36] Luanray Lowey: Aleluia Senhor!
[03:36] Luanray Lowey: Deus iluminou!
[03:36] Cintya Jules: lol
[03:36] Luanray Lowey: Amén, Amén e Amén
[03:37] Dyvynna Oh: vixe to en outra dimensão...impossivel de entender outra linguagem
[03:37] Glaucco Raynier: hahah
[03:37] Luanray Lowey: Dyvyna, fizeram alguam coisa com você na outra dimensão
[03:37] Glaucco Raynier: kk'
[03:37] Luanray Lowey: Conte-nos tudo, não esconda nada
[03:38] Glaucco Raynier: kkkkkkk
[03:38] Luanray Lowey: Orei muito pelo seu retorno
[03:38] Glaucco Raynier: eles roubaram seu cerebro? o.0
[03:38] Glaucco Raynier: kkkk
[03:39] Dyvynna Oh: essa dimensão na qual me encontro serve apenas para minha evolução
[03:39] Dyvynna Oh: quando volto , estou mais forte
[03:39] Luanray Lowey: É ela de volta!!!!
[03:39] Luanray Lowey: E mais sábai que antes...
[03:39] Luanray Lowey: Aleluia Senhor!
[03:39] Dyvynna Oh: verdade
[03:39] Glaucco Raynier: haha
[03:40] Glaucco Raynier: isso prova que deus essiste auhauhauh
[03:40] Luanray Lowey: Deus não desampara ninguém
[03:40] Luanray Lowey: Devolveu nossa querida irmã
[03:40] Luanray Lowey: Sã e salva e melhor que antes...rss
[03:40] Dyvynna Oh: é lá que recupero poderes , sabedoria, inteligencia e assim fica mais facil enfrentar os conflitos de seres desconhecido em trevas
[03:41] Luanray Lowey: Aleluia irmã!
[03:41] Luanray Lowey: Sábias palavras
[03:41] Luanray Lowey: Não sabes como percisava delas
[03:41] Luanray Lowey: Estava tão só desde a última semana
[03:42] Luanray Lowey: Sendo tentato por todo tipo de seres abomináveis
[03:42] Luanray Lowey: Mas resisti bravamente
[03:43] Luanray Lowey: Orei e Jejuei a seman toda em frenet ao Castelo Sabbath
[03:44] Dyvynna Oh: o sabio é aquele que reconhece os seus erros sem questionar sendo humilde o bastante para se retratar
[03:44] Luanray Lowey: Exatamente irmã
[03:44] Luanray Lowey: E é o que eu tenho feito
[03:44] Dyvynna Oh: E viva nois né Luanray
[03:45] Luanray Lowey: Viva nóis irmã
[03:45] Luanray Lowey: Is we on the tape....rsss
[03:46] Dyvynna Oh: ainda que eu fale a linguagem dos anjos, se naum souber reconhecer o amor nada serei
[03:46] Luanray Lowey: Corinthios
[03:47] Luanray Lowey: I conrinthios capitulo 1 versiculo 13
[03:47] Luanray Lowey: Ainda que falasse a lingua dos homen e alingua dos anjos, sem amor eu não seria...
[03:47] Dyvynna Oh: e assim vem a necessidade da meditação
[03:48] Luanray Lowey: Por isto me recolhi esta madrugada em meditação aqui na vila
[03:49] Luanray Lowey: Vou ficar sentadinho no banco da praça dando milho aos pombos...rss
[03:49] Luanray Lowey: Sei que Deus vai me iluminar
[03:49] Dyvynna Oh: é uma ótima terapia
[03:49] Luanray Lowey: Qaundo encher de gente eu corro par o mato e vou orar...rss
[03:51] Luanray Lowey: A irmã Doida foi embora?
[03:54] Dyvynna Oh: todos nois temos um pouco de loucura...aí aparece mais um ditado que diz: kada qual com seu Kada qual...e kada louco com sua mania.
[03:55] Luanray Lowey: Exatamente irmã, por isto estou aprocura dos meus afins
[03:55] Luanray Lowey: Todos se calaram irmã
[03:55] Luanray Lowey: Que silêncio ´eeste?
[03:55] Glaucco Raynier: .......
[03:56] Glaucco Raynier: o discurso acabo né?
[03:56] Glaucco Raynier: ahhahahaha
[03:56] Glaucco Raynier: =D
[03:56] Luanray Lowey: Não é discurso não irmão
[03:56] Glaucco Raynier: rsrsrs
[03:56] Luanray Lowey: São perolas de sabedoria...rss
[03:56] Luanray Lowey: Que pretensão...rsss
[03:57] Dyvynna Oh costuma olhar para dentro de si mesma antes de procurar entender os que a rodeiam para que desta maneira evite cometer certas injustiças com seu proximo
[03:57] Dyvynna Oh: Glauccooooooooooooooooo
[03:57] Luanray Lowey: POr isto me recolhi irmã
[03:57] Glaucco Raynier: -_- ahahhahaahh
[03:57] Dyvynna Oh: bom dia pra vc tbém migo
[03:57] Glaucco Raynier: crinha de meditacion -_-
[03:57] Glaucco Raynier: bom dia
[03:58] Glaucco Raynier: =)
[03:58] Dyvynna Oh: vc naum gosta/
[03:58] Dyvynna Oh: ?
[03:58] Luanray Lowey: Maus pensamentos contra outros irmãos estavm se apossando de mim
[03:58] Glaucco Raynier: de vez enquando rsrsr >.<
[03:58] Dyvynna Oh: kkkkkk
[03:59] Dyvynna Oh: as vezes uma simples palavra causa varios danos no ser humano. e a meditação nos ajuda a evitar issso
[03:59] Luanray Lowey: Mas coma graça de Deus encontrei a irmã Nalva esta noite
[03:59] Luanray Lowey: E me acalmei
[04:00] Luanray Lowey: E me recolhi em concentração
[04:00] Luanray Lowey: Sempre vai aparecer alguém para testar sua paciêncai e te colocar em prova...
[04:01] Luanray Lowey: faz parte do nosso amadureciemnto
[04:01] Dyvynna Oh: vamos manter o equilibrio mental e assim trazer a paz espiritual dando ao corpo o descanso que ele precisa evitando as tensões do stress
[04:02] Luanray Lowey: È que foi uma semana difícil irmã
[04:02] Luanray Lowey: Mas felizmente a paz interior volta a reinar
[04:02] Dyvynna Oh: mas agora que alimentei a minha alma com esse dialogo, preciso ir degustar uma ótima refeição para alimentar o corpo
[04:02] Dyvynna Oh: bjus para vcs
[04:02] Luanray Lowey: Certo irmã
[04:03] Luanray Lowey: ja cuidamos do espírito
[04:03] Dyvynna Oh: e que a sexta feira seja unica em prosperidade e muita paz
[04:03] Luanray Lowey: Agoar avai cuidar do corpo
[04:03] Luanray Lowey: Afinal ele é a morada do Senhor

A minha cerimônia de mudança de tag de aprendiz para anjo em 2008 em outra ilha

Arcanjo liderobserva o anjo aprendiz Paulo e ve a felicidade em seu rosto "Paulo, saberás que hoje é teu dia de purificação! Mas não será um processo fácil, sentiras muita dor ao nascer tuas asas"
PauloMarcosAragao Babad sorri para o mestre e diz"estou pronto para evoluir e ajudar aos semelhantes,não importanto qual a sua raça, dentro das minhas limitações.
Arcanjo liderentão olha para os céus, levanta seus braços e invoca a luz celestial " Oh grande força que nos faz estar vivo, que nos traz a força, invoco-te a ti para que abra os céus e venha teu poder até mim" ventos fortes sopram e os olhos de Joao nao mais são humanos e sim um globo irradiante luminoso alvo
PauloMarcosAragao Babad uma luz intensa e suave domina o ambiente
PauloMarcosAragao Babad a paz, a bondade, a caridade e se apossam do jovem aprendiz de anjo.
Arcanjo liderentão observa agora o irmão que virá a se tornar anjo puro e aproxima-se "Irmão, sois privilegiado. Fostes estudioso e dedicado ao teu aprendizado. Por isso lhe digo que es digno de ser purificado" e um canal deu luz se forma no chacara da cabeça do aprendiz
Arcanjo liderentão grita em meio aos ventos fortes "não se preocupe, não irá doer na agora, ao toque de dois sinais apareceram tuas areolas" e começa ficar mais intensa a luz
Joaomarcelo Canning: \/\/\/\/\/\/\/\/ CHAMADO CELESTIAL!!! \/\/\/\/\/\/\/\/
Joaomarcelo Canning: \/\/\/\/\/\/\/\/ CHAMADO CELESTIAL!!! \/\/\/\/\/\/\/\/
PauloMarcosAragao Babad sinto mais leve, diferente, como se estivesse mais proximo de Deus.
PauloMarcosAragao Babad uma energia prura transborda da cabeça de paulo e uma luz brota sobre o jovem aprendiz
Arcanjo liderentão sorri e segura a mão do aprendiz "Estas areolas simbolizam tua pureza! Es mas forte agora. Mas chega o momento da dor. Irmão!? Segure forte minhas mãos e não tenhas medo! Sentiras muita dor! Azas nasceram e te dilaceram teus tecidos de carne de anjo" então estende a mão segurando forte "Não temas a nada!"
PauloMarcosAragao Babad sorri e diz "estou pronto e não terei medo, confio em ti"
Arcanjo liderentão tranforma-se em energia provocando uma clarão "Ao terceiro sinal" gritava forte "Nascerão tuas asas. A dor é inimaginavel, mas seja corajoso"
PauloMarcosAragao Babad fecho os olhos
Joaomarcelo Canning: \/\/\/\/\/\/\/\/ CHAMADO CELESTIAL!!! \/\/\/\/\/\/\/\/
Joaomarcelo Canning: \/\/\/\/\/\/\/\/ CHAMADO CELESTIAL!!! \/\/\/\/\/\/\/\/
PauloMarcosAragao Babad paulo sente um calor forte nas costas.
Joaomarcelo Canning: \/\/\/\/\/\/\/\/ CHAMADO CELESTIAL!!! \/\/\/\/\/\/\/\/
PauloMarcosAragao Babad a sensação de calor muda para uma dor que nunca sentira antes "AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHhhh"
PauloMarcosAragao Babad uma sensação de conforto substitui a dor intensa
Arcanjo liderentão segura mais forte a mão de Paulo que grita em dor "Irmão, falta pouco, aguente" e começam a surigir as faces mais nobre de angelical. Paulo ainda atordoado solta um riso de alegria "Sois anjo, bem vindo, farás um juramento"
Arcanjo liderpede ao aprendiz que levanta-se e pronuncie as palavras do Primus
PauloMarcosAragao Babad paulo abre os olhos e percebe que não é mais um aprendiz, mas, um anjo e percebe que como anjo novas responsabilidades irá assumir
Joaomarcelo Canning: Prometo defender com minhas mãos e a luz que fortalece
You: "Prometo defender com minhas mãos e a luz que fortalece"
Joaomarcelo Canning: Todo mal que houver
You: " Todo mal que houver"
Joaomarcelo Canning: Atender um chamado dos céus e do édem
You: " Atender um chamado dos céus e do édem"
Joaomarcelo Canning: E fazer a Justiça dos Anjos
You: "E fazer a Justiça dos Anjos"
Joaomarcelo Canning: Prometo ainda defender
Joaomarcelo Canning: de todo mal que houver
You: "Prometo ainda defender"
You: "de todo mal que houver"

Outra versão do Meu BG que foi sendo usada em várias raças e várias ilhas

1 - O Desconhecido

Era uma noite de luar claro. Eu era um simples mortal e estava andando em JS pela primeira vez. Caminhando pela floresta ouço vozes e me aproximo. Numa clareira estavam reunidos homens e mulheres, agitados e nervosos. Em vão procurei descobrir o que estava acontecendo, mas todos me olhavam com desconfiança. De repente ouço um grito: Eles estão chegando. Mas quem são eles... Meu pensamento foi interrompido pela visão assustadora e homens e mulheres se transformando em lobos ou magos, o som de suas armas sendo puxadas ao mesmo tempo. GRITOS! UIVOS! FEITIÇOS DE MALDIÇÃO AOS INIMIGOS ecoaram a minha volta. Sai correndo o máximo que pude e de longe pude ver que aquelas criaturas mágicas estavam brigando com outras criaturas... Dragões e Vampiros!!!. Afastei-me o quanto pude desse cenário de horror.

2 - Vampiro eu?

Vagando cheguei Ao centro da cidade e e pensei: Acho que devo comprar uma espada para me defender desses monstros!. Ao entrar na loja fui atendido pelo dono e enquanto admirava a minha arma, fui mordido pelo dono que na verdade era um vampiro. Era um Camarila. Minha vida mortal se fora. Em seu lugar nascia uma criatura que eu tinha medo. Ainda tonto pelo ataque e tudo o que estava acontecendo fugi o quanto pude correndo pela cidade de JS. Ao dobrar a esquina encontro uma patrulha de Vampiros Ainda confuso com o combate das criaturas mágicas, pelo ataque do vampiro na loja, olho para aqueles vampiros que imediatamente me cercaram com armas na mão e provocando um combate. Eles falavam coisas que na época eu não entendia. Apesar de também estar com arma em punho olho no fundo dos olhos da líder do grupo e disse: Vampira, não quero lutar, sou igual a você também um vampiro. Todos riem de mim e alguém diz entre gargalhadas: Sabbats e Camarila juntos sem luta?!!? Kkkkkkkk por Caim isso não existe!!!. Para a surpresa de todos, guardo minha arma e me sento no chão. As risadas param. Os Sabbats se olham e não entendem nada! Sindy diz: você renega a máscara? Olho para a líder da patrulha e retruco: Que máscara? Do que você está falando? E conto o que aconteceu comigo a pouco tempo na loja. Aqueles vampiros fizeram uma rápida conferencia entre si. A sua líder olha para mim e diz: Todos os inimigos do meu clã devem morrer. Mas nós vampiros podemos dar a chance de reviver. Então eu disse, Desde de que seja merecedor de uma outra chance. A líder então falou: Se você for digno dos Sabbats morrerá como Camarila e se Caim permitir renascerá Sabbat! Então eu me levantei e disse: Dê me uma segunda morte digna!. Mal disse isso e fui violentamente atacado, mas não morto ainda. Perdi a consciência. Quando me dei conta estava num porão dentro de uma casa abandonada, fria e assustadora. Acordei com uma estranha força emitida pelo seu líder que me imobilizou enquanto outros vampiros a minha volta davam socos e chutes. Senti que estava morrendo... De novo!. Perdi a consciência outra vez. Não sei quanto tempo se passou, mas quando acordei estava enterrado! Desesperadamente procurei cavar até a superfície e quando finalmente consigo sai do túmulo recebo mordidas de confraternização: Eu renasci como Sabbat!

3- Os Céus ouvem minhas preces

Meses se passaram desde que morri, minha mente estava confusa com essa história de estar morto mas continuar a agir como se vivo fosse, porém mais forte, mais ágil, mais agressivo. Lembranças de quanto era vivo iam e voltavam a minha mente.
Uma dessas lembranças era a minha fé num ser superior, que era a imagem e semelhança do homem.Outra lembrança que às vezes ia e voltava era que eu gostava de ajudar o próximo independente de raça, credo ou religião. Agora, morto estava ao lado de outros mortos, vampiros ,que pregavam justamente o contrário do que eu defendia em vida.
Sentia que o meu lugar nao era ali. Mas o que fazer então? não sabia, até que andando um dia vi uma igreja. Como vampiro sabia que a igreja poderia me matar. Dei de ombros e entre assim mesmo. me aproximei do altar mor, coloquei-me de joelhos olhei para o meu lado, no chão e vi um terço e decidi pegá-lo para rezar, nao me importanto que o terço começa a queimar minhas mãos como se fosse um ferro em brasa. Fechei meus olhos e rezei com toda a fé que tinha quando vivo....vivo...vivo.... Como eu desejava ser vivo de novo! Nisso abro meus olhos meu corpo de vampiro ardia em chamas,
Não era um cham comum, havia uma chama azulada, doce, tranquila. Comecei a me sentir em paz. Uma paz interior e infinita tão grande que adormeci.
Quando acordei estava deitado no chão, em lugar diferente, cercado por homens e mulheres com vestes brancas e emitiam fortes luzes e usavam asas.
Saudações irmão, Ouvimos a sua prece e você ganhou de novo o dom da vida, na condição de aprendiz de anjo.
sentia que apertava algo em minha mão esquerda. quando abri segurava um terço , o mesmo que encontrei no chão da igreja.
Levantei os olhos para o Céu e agredeci pela oportunidade de estar vivo. Depois guardei o terço no bolso esquerdo de minha calça. Minhas roupas agora eram outras era claras, não brancas.
Nisso aproximou-se um anjo e disse Siga-me está na hora de de re-aprender a viver e ajudar o próximo com senso de justiça e fé.

Semanas se passaram e um dia encontro o arcanjo lider. Seu rosto se ilumina e ele me diz "Jovem, estás aqui a muito tempo.Está na hora de você evoluir. Siga-me" Fomos ao Eden e em cerimônia simples, porém bonita, sou apresentado à estrada da evolução.
Arcanjo líder então ajoelha-se perante Aragão Braveheart, pega sua mão e beija-a "Sois anjo agora! Bem vindo aos céus" e abraça em seguida o irmão.
Aragão Braveheart sente a energia infinita que emana do arcanjo lider e compreende o peso de sua nova responsabilidade.


4 - De volta a vida, como mercenário para fazer justiça com as próprias mãos

Muitos meses se passaram desde a minha evolução para anjo. Certo dia enquanto estava na biblioteca, encontro um anjo mentor que me pergunta o que eu estava lendo. Eu respondi que era sobre a materialização dos espíritos em carne para lutar contra o mal entre os homens encarnados. O mentor após um breve conversa, me revela que um dos arcanjos lideres, Giorgius Andrews utilizou esta técnica para voltar a vida e disfarçado como mercenário, sem no entanto ter lembrança alguma de que era um anjo, e combater o mal que assombra JS e completou que pelo o meu tempo de aprendizado e devido ao meu passado (humano, vampiro camarilla, sabbat e agora anjo) eu seria de muita ajuda se eu voltasse à vida para ajudar o antigo arcanjo Líder, hoje líder dos mercenários. Retruquei se eu voltasse a vida perderia as minhas memórias e portanto a minha identidade e os meus conhecimentos adquiridos. O mentor sorriu para mim e disse não se preocupes, voltaras a ter um vaso físico, mas suas memórias e experiências serão conservadas. Tudo bem eu disse. O mentor esticou a sua destra na minha face e pronunciou umas palavras em aramaico antigo e me materializei como humano de novo perto da praça de JS aonde encontrava o líder Giorgius Andrews, o mercenário.
Após uma breve conversa e alguns telefonas o líder do grupo concordou em me aceitar no grupo para ver o que sou capaz.

Entendendo um pouco sobre os Celestiais

Em primeiro lugar, Celestiais são imortais. Mesmo se destruídos (o corpo humano, ou a forma humana), eles renascerão novamente no Éden em algum tempo, embora este renascimento seja demorado e doloroso. Somente a DESTRUIÇÃO DE CORPO E ALMA JUNTOS PODE ELIMINAR PARA SEMPRE UM CELESTIAL. Esse processo chama-se Obliteração e SOMENTE ATENÇÃO SOMENTE anjos e demônios podem fazê-lo. Além disso, o corpo do Celestial não está vivo nem morto. Embora suas funções vitais funcionem normalmente, ele não precisa delas. Ele não precisa comer, dormir ou respirar, embora possa fazer essas coisas. Da mesma forma, seus órgãos são funcionais, mas desnecessários. Arrancar o coração de um Celestial não causará problema algum além do dano em si. Ele não precisa de coração, ou cérebro ou pulmões mas por uma rodada ficará desorientado, ou seja sofrerá o dano nesse caso você irá descrever que está sentindo dor intensa MAS a dor começa a diminuir. ATENÇÃO Somente os olhos são vulneráveis, e se feridos o Celestial ficará cego. ATENÇÃO CORPO CELESTIAL = FORMA HUMANA NÃO ESTA USANDO ASAS AURÉOLAS Celestiais também podem utilizar a Energia Pura de suas almas para se curar, e podem regenerar ferimentos numa velocidade impressionante. A energia da alma também é útil para que o Celestial utilize seus Spiritus Factu, os Poderes Celestiais. Além de tudo isso, assumir a Forma Angelical dá aos Celestiais duas outras vantagens: a capacidade de vôo e o Temor. O Temor é um medo instintivo que mortais sentem quando vêem um anjo. Mortais sob efeito do Temor virarão seus rostos e fugirão. ATENÇÃO FORMA ANGELICAL = IDENTIDADE REVELADA ESTÁ USANDO ASAS E AUREOLAS EM RP (SE QUISER VISTA AS SUAS ASAS E AUREOLAS)

Dica infernizar um rp !!

ele usa uma magia que obriga a revelar a sua identidade
nesse caso você sai do corpo celestial (menos vantajoso) e passa para forma angelical ISSO DEVE SER COMUNICADO AO SEU ADVERSÁRIO QUE UMA VEZ DESCOBERTO VOCÊ MUDOU DE FORMA

Como isso ocorre:
O adversário avisa que vai usar um poder para revelar a sua verdadeira identidade

Você jogou os dados e tirou o numero 6 seu adversário jogou os dados e tirou 10. você perdeu a rodada e a magia do seu adversário funciona sobre você

Ao invés de dizer algo do tipo sou um anjo você dirá algo como

Sentindo uma estranha energia que o cerca e começa a sufocar o seu cérebro o que lhe causa delírios dores fortes você tenta se livrar do feitiço ou magia e é obrigado a proferir sagradas palavras em grego arcaico que obriga a revelar a sua verdadeira identidade o que lhe obriga a mudar de forma de corpo celestial para forma angelical ex:
/me Αυτό το φως της αλήθειας επικρατεί αυτή τη στιγμή και να μου επιτρέψετε να απαλλαγούμε από αυτή την ταλαιπωρία μου ( está escrito em grego use o Google tradutor ;) )
Que significa
/me Que a luz da verdade prevaleça nesse momento e me permita livrar-me deste sofrimento

Dicas de assuntos para montagem de backgorund

Dicas de assuntos para montagem de backgorund: Onde seu personagem nasceu? Onde viveu e onde vive?Como era sua família? Como foi sua infância? Quais as coisas que mais aprecia? Quais as coisas que mais detesta? Como o personagem começou a vida de aventureiro? Como foi seu caminho de aventureiro ao longo dos anos? Quais os fatos mais importantes e marcantes na vida de seu personagem? Como o personagem aprendeu as coisas que sabe hoje? Quais os traços mais marcantes de sua personalidade?
O background conta a história de seu personagem. Novos personagens devem escrever backgorund. Enquanto ele não for enviado para mim, os personagem não receberá pontos de experiência.

Fraquezas dos Celestiais em RPG

Há duas fraquezas em nossa Forma Angelical, porém... as asas, as mesmas asas que nos dão imponência, são frágeis.
Você pode curar seu corpo a uma velocidade incrível, mas as asas só se regeneram naturalmente, e isso pode levar meses, caso
sejam seriamente feridas... ou pode ser que você as perca para sempre, caso sejam arrancadas de você. E saiba, se você perder
suas asas, retornará à Forma Humana, e não poderá mais assumir o Aspecto Angelical. (fica fora de rp oficial por um dia)

A segunda fraqueza são os olhos.uma vez feridos ou arrancados em rp o anjo fica totalmente vulnerável como um filhote de passáro recém nascido nas mãos de uma criança perversa. A única saída é retirar-se imediatamente com a ajuda de outro anjo
para o éden para ser curado (fica fora de RP oficial da ilha por 1 dia)

Meu primeiro BG com outro avatar em outra ilha

Em 1972, nasce um bebê de 3,50kg com quase 50 cm, filho de dois funcionários públicos em Brasília. A criança cresce normalmente até aos sete anos de idade quanto começa a ver o as outras pessoas não vêem. E sempre um nome vinha a cabeça da criança Lendas Urbanas…Lendas Urbanas. O que o pequeno Aragão não sabia é que a sua família tem o dom de interagir com os mortos e forças sobrenaturais, de ter visões do futuro e que ele herdou esse dom, ao procurar a sua mãe para saber do que se tratava isso ela respondeu que quando ele fosse mais velho tudo lhe seria explicado (mediunidade). Ela se concentra, fecha os olhos e diz algumas palavras incompreensíveis para a criança que deixa de ver e interagir com as forças do além. Aos 16 anos presta prova para A Academia Militar das Agulhas Negras e é admitido no Exercito Brasileiro. Aos 25 anos conclui o curso de Engenharia Mecatrônica (criação de robots e inteligência artificial) e aos 29 Anos o curso de Administração de Empresas. Aos 31 anos o menino Aragão é agora o Capitão de Infantaria do Exercito, e é transferido para a Região Norte onde se juntou ao curso de sobrevivência na Selva, ficando seis meses incomunicável, tornando-se Um Leopardo, que é Tropa de Elite da Selva Brasileira onde as patentes dos participantes são esquecidas e ignorados e não são levados em conta fatores como idade, porte físico. Todos são tratados como soldados de segunda classe, tornando-se especialistas em contra-inteligência, sobrevivência sob condições adversas, técnicas de interrogatório aplicadas em inimigos, infiltração, espionagem, técnicas de assassinato, guerrilha e guerra.(esse grupo existe na rl dentro do Exercito Brasileiro). Em 2004 o Capitão Aragão é destacado para servir como Membro das Forças de Paz da ONU no Haiti, na mesma época em que a Seleção Brasileira de Futebol foi fazer um jogo pela Paz (aconteceu esse jogo na rl). Em um dia de folga, passeando pelas ruas castigadas pela fome, miséria e pobreza no Haiti, Aragão resolveu ouviu perto de uma casa batuques. O som hipnotizou Aragão que seguiu o som até a origem, como se estivesse em transe. Quando voltou a si estava em parado diante de um homem no centro de uma roda de homens e mulheres que cantavam dançavam em uma espécie de ritual. Aquele homem olhou nos olhos de Aragão e proferiu umas palavras estranhas e como em um passe de mágica, ele voltou a ver além das pessoas presentes, um outro mundo que é proibido aos mortais.Assustado Aragão foge do local volta para a sua base e pede transferência para o Brasil, porém devido aos mistérios que vão além do incompreensível Capitão Aragão é destacado pelo seu superior imediato para investigar o desaparecimento de um Tenente, em uma terra distante. as únicas informações que constam no Dossiê entregue é que Aragão deverá ir disfarçado como Padre e que o tenente foi visto entrando vivo em um prédio da inteligência da referida Cidade de Lendas Urbanas que o desaparecido é neto do General do Exercito Ephaminondas Bonifácio, chefe da Agência Brasileira de Inteligência. Ao chegar na floresta que circunda a cidade, já era noite e decidi acampar, para no dia seguinte cumprir a missão. Entretanto o sono durou pouco. Perto das 22:00h de uma segunda feira , são ouvidos sons que lhe eram familiares: uma rebelião em andamento. Na floresta estavam diversos grupos de homens e mulheres empunhando armas brancas, cochichando, sussurando. De repente um um grito ecoa na floresta : GO!!!! Como do nada aqueles homens e mulheres mudaram a aparência de humanos, transformando-se em criaturas misticas, alguns com formas de lobsomens, outros, o que parecia ser vampiros, outros humanos com forma de gatos!!! E literalmente estavam matando uns aos outros. Aragão percebendo o perigo tratou de buscar um abrigo seguro e observar de o que estava acontecendo. No meio daquela cena horrível, Aragão vê uma mulher normal ( não transformada em nenhuma criatura) e nesse momento Aragao percebe que ele está diante de um campo de batalha que poucos humanos poderiam enxergar. A mulher estava ferida e resolve ir até ela resgatá-la Ao se aproximar da jovem que está desmaiada, Aragao a coloca sobre os ombros e tratou de fugir do local. Contudo algumas criaturas o viram e começaram a persegui-lo pela floresta. Lembrando de seu treinamento militar tratou de tentar despistar as criaturas, ocultando os seu rastro, mas de nada adiantou. De repente Aragão se viu encurralado na base de um morro, e só tinha uma saída enfrentar as criaturas. Aragão deitou a jovem no chão, Lembrou que tinha uma PISTOLA WALTHER P99 9mm parabellum e duas granadas de mão. Aragão sacou sua arma fez alguns disparos mortais, contudo as criaturas alvejadas caiam se levantavam e continuavam a avançar. Desesperado, Aragão pega uma granada, remove a trava de segurança e se prepara para arremessar com a mão direita o artefato quando sua mão é agarrada por uma criatura. Em vão tenta se soltar, mas não consegue, passam dez segundos e a granada explode. Aragão cai no chão agonizando enquanto as criaturas se aproximam dele. Seus olhos se fecham. Ao abri-los novamente, percebe que está em um lugar diferente, onde o sentimento de paz e tranqüilidade, amor e fraternidade emanam por todos os lados. Ao seu lado duas criaturas místicas, com forma humana, flutuavam ao seu lado Aragão inicialmente sentiu um forte temor,mas ao olhar bem para aqueles dois homens, o temor que sentiu inicialmente foi desaparecendo. Um deles emitia uma forte luz do peito e sobre a cabeça. O outro ser usava uma roupa estranha, umas peças do vestuário remetia aos tempos antigos e a outras,que mais parecia ter saído de um filme de ficção científica. Seu nome era Raziel. Os dois homens começaram a conversar entre si em uma língua inicialmente incompreensível, contudo Aragao sentindo os dons mediúnicos ficam aguçados e permite que ele entenda o que aqueles homens conversavam. Aragao tentou levantar, mas seu corpo não respondia. Aragão começou a ficar preocupado e chamou por Deus, em pensamento, já que seus lábios não se mexiam tanpouco a sua voz era emitida. Gron aproxima-se de Aragão e lhe diz que seu corpo estava morto uma terra distante, e seu perispírito (alma) estava sendo restaurado por ter sido afetado não pela explosão da granada mas ter parcialmente dilacerado pelas criaturas místicas chamadas demônios que tentaram a obiteração (destruição e absorção da energia da alma, o que pode significar a extinção da mesma). Depois de uma longa conversa explica quem ele é, quem é Raziel ( Primeiro celestial comum a se tornar Primus dos tecnoanjos) , Aragão aonde está, como foi resgatado pelos anjos e como será feito o processo de reconstrução da alma de Aragão, que levará quase 3 anos, devido a gravidade dos danos do processo de obiteração. Contudo Raziel apiedou-se Aragão e materializou uma espécie de armadura vermelha e dourada, de onde eram emitidos no peito, nos olhos e nas palmas das mãos esquerda e direita um facho de luz azul claro muito forte que poderia acerelar o processo de reconstrução do perispirito de Aragao para apenas duas semanas, desde que fosse usada continuamente.

O discurso de Cerimonia de anjos que escrevi mas nunca usei quando era GM

Anjos,

Vos saúdo a todos os presentes nesse singelo recinto
Obrigado por compartilhar vosso precioso tempo neste recanto Céu.

vocês são almas humanas que, após a morte, se viram escolhidas para um propósito maior.
Vocês são os agentes da Luz no mundo, mas agem sob desejos e conceitos humanos. Eles se lembram de sua vida antes da morte,
Sei que cada um de vocês têm conflitos morais, defeitos e até mesmo pecam.
Contudo vocês consciência de algo que os outros seres não tem e aí é que está o mais importante: todos, todos vocês têm livre arbítrio. Apesar disso, suas almas foram escolhidas pelas virtudes que tinham em vida, ou pelo seu grande senso de honra e dever.
Assim, os anjos estão dispostos a se sacrificar para defender o mundo e os mortais, a fazer o que acham certo

mas lembrem-se que ao nosso redor é também um Mundo de Trevas, um lugar sombrio e injusto, cheio de ameaças sobrenaturais, terror, desespero e perdas. Um mundo desolador, capaz de corromper mesmo os mais puros.
Cabe a nós, Os anjos combatem essas trevas, mas a batalha parece interminável, impossível de se concluir. Há muito mal no mundo, um mal que deve ser combatido.

Agora é a hora de você entender, que nós servimos a um propósito maior do que nós mesmos...
Há muitos milênios, antes que o primeiro Celestial surgisse, Deus deixou sua criação, a Tellurian, ou “Universo,” como preferir, aos cuidados de seus cinco filhos. Cinco deuses menores, mas cujo poder era
incomparável e menor apenas que o poder de Deus.
Dois desses seres eram irmãos, um era o Deus da Luz, e o outro o Deus das Trevas, e ambos estavam destinados a guiar todos os seres pensantes. Os outros três, chamados de “a Tríade,” e inferiores em poder aos dois irmãos, eram o Caos, que seria o grande criador e o responsável pelo dinamismo universal, a Ordem, a entidade feminina que daria forma às criações do Caos, e daria estabilidade à Tellurian, e o Equilíbrio, o ser que manteria Luz e Trevas, Caos e Ordem, equilibrados.
Esse é o grande Mistério. Essas entidades nunca foram vistas, mas elas existem. Seus representantes e seus agentes estão em toda a parte... e nós, meu amigo, somos os servos da Luz. É hora de você entender nossa grande Missão.
Todos nós fomos escolhidos para ajudar os inocentes e as entidades inferiores que buscam a Luz para que possam evoluir.
A nossa luta nesse território é de certa forma injusta. POr enquanto podemos contar apenas com os Elfos e os Magos, mesmo assim enquanto eles não forem corrompidospelo Mal que habita estas terras. E se isso ocorrer teremos muito trabalho para resgatr eles de novo à luz.
Nesta singela Cerimônia gostaria de parabenizar os anjos aprendizes que provaram o seu valor e agora evoluiram para anjos iluninados.
contudo a responsabilidade sobre vocês apenas começou. A passagem é o fim de uma jornada e o inicio de uma jornada ainda maior, e provavelmente sem fim, seja nesse território, seja em outras terras.

Que vossas mentes estejam abertas e iluminadas para diferenciar o que é certo do errado
Que vocês possam estar ao lado da maldade, mas sem serem maus, mantendo a serenidade e vossas almas puras, limpas e cristalinas
Que vocês saibam serem justos, mas não arrogantes, por estarem do ao lado da Luz Superior
Que vocês tenham humildade e saibam tratar com igualdade tanto os humildes quanto os poderosos
Que seus corpos celestes continuem imaculados e sejam o espelho que reflete a face do mal repelindo-os
Que vocês saibam reconhecer quando estão errados e terem humildade para pedir perdão
Que a sabedoria infinita que habita vossos corações lhes permitam obter grandes vitórias em toda a sua jornada.
Um grande Ser Superior em visita a este mundo assim disse Embora ninguém possa voltar atrás e fazer umnovo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Vão em paz anjos, suas missões começam agora.

A Tempestade Vindoura

Segui ao escritório do representante da Mansão Sabina, no quinto andar de um prédio de escritórios. Devido à minha pressa, a conversa foi curta. Usando alguns de meus poderes, o convenci facilmente a me dizer o que eu queria. Infelizmente, não descobri muito... A mansão não tinha sido alugada na última quarta-feira, de forma que não havia nenhum registro sobre atividades nela. Além disso, o próximo uso da mansão seria só na semana que vem, de forma que, ou os vampiros tinham algum acesso especial a ela, ou se tivessem que aluga-la só o fariam quando nosso prazo já estivesse esgotado. Agradeci ao homem, apagando parte de suas memórias para que se lembrasse de mim apenas como um interessado em alugar a mansão, e parti. Ao entrar sozinho no elevador e verificar a ausência de câmeras, me concentrei no apartamento de George, abrindo um portal para o local e o atravessando.
Ressurgi na escurecida sala de estar de George Matos. Segui em direção ao escritório, onde os outros estavam. Anunciando minha chegada, Al-Malik foi o primeiro a perguntar sobre meu sucesso. “Infelizmente, não encontrei nada. Os vampiros aparentemente têm acesso livre à Mansão Sabina, mas não se escondem lá. Não é possível seguir seus rastros por lá... Ou melhor, poderia ser possível, mas vai levar mais tempo do que dispomos”.
“Tivemos um pouco mais de sorte”, disse Samuel, com alguns papéis na mão. “Parece que George estava estudando as posições das crias de Gudrun na cidade. Ele estava anotando posições de contatos. Asphael encontrou os documentos”.
“Eu apenas consultei aqueles que poderiam saber onde estavam”, murmurou o Arcanjo.
“Certo”, disse Samuel em resposta a Asphael, continuando em seguida: “mas o importante é que há um vampiro que, segundo os relatos de George Matos, não é uma das crias de Gudrun, mas tem muito conhecimento acerca delas. Não só isso, mas foi ele quem levou Gudrun ao Profeta Louco em primeiro lugar”.
“E como encontraremos este vampiro?”, perguntei.
Samuel sorriu ao responder, seus olhos brilhando em determinação: “Aí está o mais interessante, Nicodemus. Parece que Gudrun resolveu se livrar da criatura após ter conseguido a posição de Patriarca. George estava oferecendo abrigo a ela em troca de informações sobre Gudrun. Ele está sendo escondido num armazém no Morro dos Cabritos”.
Não foi preciso muito para que saíssemos dali, mas não antes de Samuel coletar toda a papelada sobre vampiros e ligar para a polícia, dando uma denúncia anônima sobre o local. Saindo pela varanda do apartamento, erguemo-nos nos céus, protegidos da visão alheia pelos poderes de Lorde Asphael. O ar estava mais frio agora, e o céu mais obscuro. Uma ventania soprava e no horizonte os primeiros relâmpagos iluminavam o véu negro que vinha do leste.
“Philipe!”, gritou Samuel, tentando superar o som constante do vento, enquanto voávamos para noroeste. “Isto tudo é obra de Shiva?”.
“Sim”, respondi, “mas isto é apenas o começo”.
Os ventos incomodavam, atrapalhando o vôo. Karina preferiu baixar a altitude, voando entre os paredões de prédios, sobre as grandes avenidas. Não demorou até que o Morro dos Cabritos se aproximasse, analisando o aspecto rochoso e, ainda assim, verdejante. Por um momento, me lembrei de histórias de Karina, na qual ela me contava das trilhas e caminhos pelo morro, e pela vista magnífica que era possível ter ao se alcançar o Mirante de Sacopã. Porém, não era o morro em si o nosso destino, mas uma comunidade ali localizada. Uma favela, como tantas outras no Rio.
Deixando a proteção dos paredões de edifícios, o vento forte nos atingiu novamente. Karina parou, por um momento analisando o conjunto de casas abaixo, procurando, com os olhos e com suas habilidades inatas, o nosso destino. Ela apontou a direção, chamando a nossa atenção, e mergulhou rumo a um pequeno galpão, talvez com 15x8 metros, quase nos limites da favela. Pousamos pouco após os pés de Karina tocarem o chão de terra nos fundos do galpão. As asas da Supervivente desapareceram, e ela imediatamente cobriu as costas nuas com a jaqueta.
Havia apenas uma porta nos fundos. As únicas janelas estavam a mais de dois metros e meio de altura, com aparência retangular, longas e finas. Os vidros as mesmas estavam quase todos rachados ou quebrados, mas tábuas de madeira tinham sido pregadas pelo lado de dentro, a fim de evitar invasores. Aproximei-me da porta, mexendo na fechadura apenas para confirmar que ela estava trancada. Comecei meu rito para destranca-la, mas a mão de Al-Malik tocou meu ombro. “Não faça isso”, pediu o Malaki. “Eu abrirei nossa própria porta, mas evitemos que a luz solar entre. Precisamos dele vivo”. Concordei, e Al-Malik caminhou até a parede, tocando-a gentilmente. Imediatamente, a parede ondulou, conforme um portal interligava ambos os lados. Al-Malik pôs-se de lado, para que Samuel fosse o primeiro a entrar.
“Segure isto por favor, Philipe”, pediu o Sancti, entregando-me a pasta em que ele guardara os papéis de George Matos. Então, Samuel desembainhou sua espada, atravessando o portal. Em seguida, entrei eu, e depois Asphael e Karina. O Malaki passou por último, o que fez com o que o portal se fechasse assim que ele chegasse ao interior do armazém.
O ambiente estava escuro, embora uma luz fraca entrasse pelas frestas entre as tábuas que tapavam as vidraças quebradas. Se fosse um dia ensolarado, certamente a luz solar impediria que um vampiro permanecesse aqui durante o dia, já que as estantes vazias e as caixas jogadas no chão não ofereciam qualquer proteção adicional. O local parecia abandonado há anos. “Que lugar”, murmurou Karina, checando o chão e as paredes próximos, “deve haver muitos ratos por aqui”.
Al-Malik fechou os olhos. “Ele está próximo, abaixo de nós”, revelou. “Eu sinto”. O Malaki abriu os olhos, procurando qualquer passagem para o subsolo. Caminhamos próximos a eles, todos atentos a qualquer movimento ao redor, ou a qualquer sinal de uma passagem. Vez ou outra, o som de um rato correndo entre o entulho no chão chamava a atenção, mas nada que pudesse dispersar nossa concentração.
“Karina”, perguntou Samuel, “você pode encontrar a passagem?”.
A Supervivente respondeu, mantendo-se atrás do Sancti: “Estou tentando, Sam, mas sempre que me concentro na direção a seguir, meus instintos apenas apontam para o subsolo. É difícil se concentrar numa passagem pequena. É fácil achar um local ou um caminho, mas posso encontrar apenas direções gerais”. De repente, ela parou, se afastando um pouco dos demais, o que atraiu os olhares de todos. “Esperem”, ela pediu sussurrando, “talvez nossos observadores possam nos dizer”.
“Observadores?”, perguntou Samuel.
Karina fez um sinal gentil para que houvesse silêncio, e então se abaixou, ajoelhando-se próxima a uma pilha de entulho. Houve um silêncio inicial, mas em seguida pequenos sons vieram da pilha. Diversos pares de olhos começaram a aparecer, conforme meia dúzia de ratos e algumas ratazanas rastejaram para fora do entulho, aproximando-se da Celestial. Karina estendeu a mão, e um dos ratos menores subiu sobre a palma dela. Karina se levantou, seus olhos fixados no rato, e então ela se virou para nós. “Eles indicarão o caminho”. Então, ela se abaixou novamente, colocando gentilmente o rato no chão.
Os ratos correram para o centro do galpão, forçando-nos a apressar o passo para acompanha-los. Por pouco não os perdemos de vista, embora Karina parecesse ser capaz de segui-los por puro instinto. A Supervivente parou entre duas estantes, próximas ao centro do local, e fitou o chão. Os ratos já desapareciam entre o lixo e as caixas vazias espalhadas ao redor. Alguns entraram por pequenos buracos no chão. Porém, era clara uma argola de metal presa ao assoalho. “Aqui!”, revelou Karina, abaixando-se para agarrar a argola e então a puxando com força. O alçapão não se abriu, porém. “Pesado demais”, revelou a Celestial.
“Com licença”, pediu Samuel, se abaixando para agarrar a argola. Imediatamente, senti a aura invisível do Sancti se intensificar, conforme energias celestes percorriam seu corpo e aumentavam suas forças. Samuel fez força, e o alçapão se moveu, mas ainda assim não abriu. “É pesado demais para um ser humano erguer”, disse, “e há alguma espécie de tranca muito resistente”.
Eu não podia usar meu truque para abrir a tranca sem poder toca-la, mas certamente podia tentar outra coisa. “Então, abriremos a tranca”, eu disse, fechando meus olhos e abrindo-os para ver o mundo dos espíritos. E murmurei, embora meu murmúrio fosse um pedido em voz alta para os elementais ali presentes. “Eu humildemente peço, guardiões da terra e do ferro, que aquilo que bloqueia nosso caminho seja aberto”. Um som metálico se seguiu, conforme uma superfície de metal deslizava abaixo do alçapão. Em seguida, Samuel foi capaz de erguer a pesada passagem de pedra, camuflada sob um aparentemente fino assoalho de madeira.
“Tomem cuidado lá embaixo”, disse Samuel, seus olhos começando a brilhar dourados, conforme ele descia os degraus de pedra sob o alçapão. Abaixo, a escuridão era plena e densa. Um a um, o resto de nós seguiu o Sancti, cada um usando seus poderes para ver na escuridão. Dez degraus abaixo, estava o chão. O teto não era alto, a cerca de 1,90m de altura, de forma que Samuel teve de curvar-se para a frente e manter a lâmina da espada pendente para a frente, a fim de se movimentar sem que a arma tocasse o teto. Assim que todos já estavam no subsolo, formamos um círculo, a fim de podermos cobrir todas as direções. A princípio, não vimos nada, a não ser muito entulho, mas em uma área mais limpa estavam um saco de dormir abandonado, algumas velas, uma mochila e alguns livros. O subsolo era grande, um pouco menor em área que o galpão acima.
“Apareça!”, ordenou Al-Malik, “Nós temos perguntas a fazer!”.
Um som crescente foi a resposta. Ouvimos o entulho ser revirado, conforme dezenas de ratazanas começaram a surgir, algumas surgindo do lixo, outras vindo de buracos nas paredes e no teto.
“Eu conheço um bom remédio contra pragas, Anunnaki”, ameaçou Samuel, “mas receio que você não vai desejar ver fogo em seu lar”.
Karina levou a mão ao peito de Samuel. “Não, Sam”, ela pediu, então falando em voz alta para o vampiro: “Seus lacaios não vão nos atacar. Você deve estar percebendo isto”.
“Buscamos Hagan Gudrun e suas crias”, disse Asphael Veritas, sua voz baixa e calma. “Conte-nos o que precisamos saber e partiremos em paz”.
“Por que buscam Gudrun?”, uma voz ecoou. A voz era masculina, mas cheia de medo, e de certa forma parecia inofensiva.
“Para destruí-lo”, disse Samuel.
“Você é o caçador! Você é o caçador!”, disse o vampiro, sua voz mostrando certo temor. Então, sua forma surgiu, conforme os ratos e ratazanas lhe deram passagem. Ele parecia vir da escuridão, formando-se lentamente, revelando um homem magro, de braços finos e aspecto pálido e fraco. Seus olhos brilhavam vermelhos, e suas presas se destacavam entre os dentes. Seus cabelos eram longos, loiros e lisos, mas caíam desarrumados sobre a face, e alcançavam seu peito e a metade de suas costas. O vampiro vestia uma blusa de frio vermelha, e uma calça negra. “Então, meu velho amigo estava certo, afinal!”.
“Seu... velho amigo?”, perguntei.
“O Profeta Louco! Sim, o Profeta Louco!”, o monstro respondeu. “Ele falou de sua vinda e do caos que se seguirá!”. Então, como se as palavras fossem sussurradas em seus ouvidos, o vampiro repetiu uma profecia: “E na Cidade Maravilhosa, haverá uma grande guerra. E uma tempestade de Sangue cairá quando os Mortos Famintos se erguerem. E então um Caçador solitário trará fogo purificador e às suas costas virão os Anjos de Deus. Quando o Inferno vier a Terra, o Momento Final chegará. E a minha vida estará condenada, bem como as suas almas!”.
“Você conheceu o Profeta?”, perguntei, compreendendo as palavras do vampiro. “Essas foram as palavras dele?”.
“Eu o encontrei, eu o guardei, entendi a preciosidade dele! Eu vi a luz que emanava de dentro de seu corpo moribundo! Os espíritos dos mortos se agrupavam ao redor dele, e de sua boca saíam apenas profecias enlouquecidas!”, respondeu o vampiro. “E eu o abriguei, até que o padre o tomasse de mim! Maldito seja ele!”.
“Quando isso aconteceu?”, perguntei.
O vampiro nos deu as costas, pensativo, mas ainda assim respondeu em voz alta: “Anos atrás. Dois anos? Não me lembro, mas eu me lembro das palavras traiçoeiras de Hagan Gudrun. Ele me fez contar tudo! Eu queria libertar o Profeta. Gudrun me traiu, mas eu ainda sei como me vingar...”.
“Diga-nos como encontrar Gudrun e libertaremos o Profeta”, pediu Al-Malik, prometendo em seguida: “Faremos com que o bruxo encontre seu fim merecido”.
“O Profeta não deseja ser encontrado”, disse o vampiro, “não por vocês”. Então, ele nos encarou novamente, erguendo a voz, e repetindo palavras que ouviu anos atrás: “O Profeta disse: ‘E minha vida nada vale, a não ser como mais um Selo. Pois um Selo os trancou, e agora eu sou o Selo que o tranca. Minha morte abrirá o caminho. Minha alma não deve ser liberta. Minha existência será tortura eterna. Melhor me condenar a esta carne, com as memórias do que Ele fez, do que condenar a todos ao toque da podridão. Eu não posso morrer. Eu não posso viver’”.
“Conte-nos, por favor”, pedi. “É importante! Podemos impedir que o pior aconteça, se tivermos o tempo necessário para isso. Queremos libertar o Profeta! Mas precisamos fazê-lo esta noite, ou será tarde demais!”
“NÃO!”, gritou o vampiro, “Você não me ouviu? Estas foram as palavras dele! Hagan Gudrun precisa ser destruído. Mas o Profeta não deve ser salvo!”.
Al-Malik deu um passo a frente. “Não há verdade em sua alma que eu não possa retirar”, disse o Malaki, “e não há palavras neste mundo que irão nos impedir. Eu não sinto nenhum ódio por você, nem desejava ter de força-lo, pois isso irá corroer minha consciência por dentro. Mas por Deus e pelo Profeta, eu o farei”. O vampiro rosnou, mostrando suas presas, mas nervosamente recuando. Al-Malik deu um novo passo, mas então a mão de Asphael Veritas tocou seu ombro. O Malaki se virou para fitar o Arcanjo.
“Não deixe que o desespero controle suas ações, Anjo da Verdade. Deixemos que a Verdade fale por nós”, disse o Arcanjo, que então caminhou em direção à Cria de Lucifugo.
“O que você quer?”, indagou o monstro, recuando.
“Mostrar a você aquilo que meu Mestre me mostrou há muito, muito tempo atrás”, respondeu Lorde Asphael. “Mostrar a você o que precisa ser liberto”. O vampiro tentou recuar, mas então os olhos de Asphael brilharam intensamente, e a criatura parou, boquiaberta. Sem demonstrar qualquer reação, o vampiro deixou-se tocar. A palma da mão direita de Asphael repousou sobre a testa do vampiro, e após alguns segundos, a criatura caiu de joelhos, chorando lágrimas de sangue. “Qual é seu nome?”, perguntou Lorde Asphael Veritas.
“Eu me chamo Santiago... Santiago de Lacerda Neves”, disse o vampiro, pouco contendo o choro.
“Somos irmãos, Santiago Veritas, filhos do mesmo Mestre”, respondeu Asphael, “Como eu, você foi tocado por ele, foi guiado por ele. Agora você entende o que nós buscamos libertar”.
“Eu entendo”, respondeu o vampiro. “Eu não sei onde Hagan Gudrun se esconde, mas minha vingança me levou até duas de suas crias. Eu sei onde se escondem”.
“Onde?”, perguntou Al-Malik.
“Eles são chamados de Gêmeos, e são os principais carrascos a serviço de seu criador. Eles se escondem em Botafogo”, respondeu Santiago.
Em seguida, ele nos contou tudo. O endereço, a casa em que os dois se escondiam, a segurança de que dispunham. Após nos contar, nós deixamos o vampiro em paz, deixando-o em seu refúgio sombrio. Ainda assim, uma questão ainda me incomodava, e, conforme subíamos as escadas de volta para o galpão abandonado, perguntei a Lorde Asphael: “O que mostrou a ele?”.
“Apenas minhas memórias”, respondeu Asphael Veritas. “Eu mostrei a grandiosidade que desejávamos libertar, aquele que se esconde sob o Profeta Louco”.
Eu parei, observando Lorde Asphael, enquanto Samuel e Al-Malik tratavam de fechar o alçapão que levava ao esconderijo do vampiro. “Como era Veritatis, Asphael?”, perguntei, pela primeira vez pensando no lado humano de um Primus.
“Como nenhum outro ser que conheci, Mestre Nicodemus”, disse Asphael, num tom saudosista, distante, “Ele parecia ter a natureza e o mundo espiritual como parte de si. Sua serenidade e sabedoria não conheciam limites, e sua busca por conhecimento era uma paixão mais poderosa do que qualquer lâmina ou qualquer palavra. Conhece-lo era como ter ao seu dispor conhecimento infinito e ilimitado e, ao mesmo tempo, alguém que o instigasse à busca e à contemplação. Ele era um pai, um mentor e um amigo e por ele eu daria minha vida”.
Eu parei para pensar naquelas palavras, invejando em silêncio as memórias que Asphael pode ter passado para o vampiro. Ao mesmo tempo, eu não podia deixar de pensar que tais revelações possam ainda transformar a criatura em algo menos inumano. O Arcanjo chamou-o “Veritas”, um privilégio que poucos Celestiais já tiveram. O que o futuro poderia reservar a esse Santiago?
Um trovão ecoou, distante, tirando-me de meu estado pensativo, forçando-me a retornar à realidade. Eu fitei as frestas entre as tábuas que cobriam as vidraças do local. “Está muito escuro lá fora”, murmurou Samuel. “E são quatro horas da tarde, em pleno verão”.
Eu então disse a mim mesmo, mas alto o suficiente para que todos ouvissem: “Em breve, estará tão escuro quanto à noite. Nosso tempo está quase acabando”. Então, pedi: “Vamos, a busca continua”.

O Povo das Sombras

Do outro lado da cozinha, vi Gudrun abrir a janela. A ventania que entrou fez seu pesado manto se erguer um pouco. O vampiro, prestes a saltar pela janela, parou e se virou para me fitar.
“Onde está o Profeta?”, perguntei, apontando a arma à ele, enquanto meus olhos brilhantes fitavam o vampiro na escuridão.
O vampiro nada disse. Gudrun ergueu a mão, mostrando as unhas longas e negras, e eu senti uma força poderosa agarrar meu tórax e me jogar contra a parede. Tentei atirar, mas o impulso repentino me fez perder a mira. Fui pressionado contra a parede, Como se uma mão invisível me mantivesse preso. Eu lutava para escapar, enquanto Gudrun voltava a fitar a janela, sentindo a chuva fria tocar seu rosto. O vampiro saltou, mas era como se não houvesse gravidade para puxa-lo ao chão. Ele atravessou a janela aberta, descendo graciosamente no jardim lá fora.
Assim que Gudrun sumiu de vista, senti a força que me prendia se dissipar. Correndo até a janela, meus olhos o procuraram na escuridão ali embaixo, e o percebi caminhar para longe no jardim, em meio à tempestade. “Gudrun!”, gritei, saltando pela janela. Minhas asas se abriram, evitando que eu caísse violentamente no chão abaixo, mas desapareceram tão logo eu toquei o chão. Gudrun estava longe, eu precisava impedi-lo! Correndo em sua direção, disparei com a arma em minhas mãos, até que todas as balas se acabassem. O recuo da arma comprometeu a mira, mas atingi-lo não era o objetivo. Eu precisava atrair sua atenção!
Gudrun parou e se virou para me encarar. O plano tinha funcionado! O vampiro gritou alguma coisa, mas sua voz foi abafada pelos trovões e pelo vento. Eu corri na direção dele, pronto para derruba-lo. Eu precisava tentar impedi-lo de fugir! Porém, tão logo o atingi com um encontrão, fui eu quem recuou atordoado pelo impacto. A mão do vampiro agarrou meu pescoço, suas unhas penetrando minha carne. “IDIOTA!”, gritou Gudrun, me arremessando contra o chão. Caí violentamente, rolando na grama. Senti mais uma vez uma força invisível me agarrar e, conforme Gudrun gesticulava, eu era erguido no ar e arremessado contra uma árvore próxima. Minhas costas atingiram violentamente o caule, e senti uma dor intensa. A força me soltou, e caí novamente no chão. Minha cabeça rodava, e eu tentava me concentrar, para que minha energia me recuperasse dos ferimentos.
“Nicodemus!”, alguém gritou, embora eu mal pudesse ouvir em meio à tempestade. Absolon surgiu, desferindo um golpe de espada visando as costas de Hagan Gudrun. Porém, ao invés de partir carne e ossos, a lâmina atravessou névoa. A forma nebulosa do vampiro se ergueu no ar, se reformando a dois metros de altura, mas ao invés de cair, o morto-vivo continuava flutuando, como se não tivesse peso algum. Absolon recuou, colocando a espada à frente do corpo, seus olhos brilhantes fitando o olhar frio do vampiro. “Você está bem, Nicodemus?”, gritou Absolon.
Gudrun gesticulou novamente, desta vez com ambas as mãos. Imediatamente, Absolon foi jogado para trás, e sua espada removida de suas mãos, voando na direção da mão direita do vampiro. O vampiro desceu violentamente, erguendo a lâmina pronto para um ataque fatal. Absolon rolou, escapando por pouco do ataque, fazendo com que a espada atingisse apenas o chão. O vampiro deu um passo para trás, erguendo mais uma vez a lâmina, enquanto o Princeps tentava se levantar.
Antes que o vampiro desferisse um segundo golpe, porém, o chão aos seus pés tremeu, fazendo-o perder o equilíbrio. O barro agarrou um dos pés do morto-vivo, e da escuridão veio Fabrizia, correndo na direção do monstro. Fabrizia parou a poucos metros da criatura e então disparou sua espingarda. O tiro atingiu em cheio, arrebentando o peito do morto-vivo. Gudrun, porém, não caiu nem recuou, mas sim avançou contra a jovem, sua força sendo suficiente para escapar da lama que prendia seu pé. Gudrun direcionou a lâmina contra peito de Fabrizia. Antes que o peito da Celestial fosse empalado pela arma, Absolon avançou, de encontro ao vampiro. Pego de surpresa, o vampiro caiu, largando a lâmina.
Absolon se pôs sobre o oponente caído, golpeando a face do monstro com as mãos nuas. O monstro cuspiu sangue na face do jovem Princeps, queimando-a como se fosse ácido Absolon gritou de dor, levando as mãos à face e se afastando. Enquanto Gudrun se levantava mais uma vez, Fabrizia atacou, agora usando a espada de Absolon. A lâmina penetrou na barriga do monstro, que se limitou a golpear a face da jovem, jogando-a a quase dois metros de distância. Fabrizia caiu, ainda consciente, porém atordoada. Gudrun então foi na direção de Absolon, que ainda tentava curar seus olhos, feridos pela queimadura.
Enquanto isso, eu me erguia, sentindo todo meu corpo doer. Já parcialmente recuperado, me apoiei na árvore, minha mão sentindo o tronco de madeira. Mais uma vez, canalizei minhas energias através da madeira, deformando-a. Uma forma longa, grossa e pontiaguda nasceu na superfície da árvore, e eu a destaquei, criando uma estaca.
Gudrun abriu a boca, e Absolon gritou, seu sangue surgindo em correntes que lhe rasgavam a pele, sendo levadas à boca do vampiro. Cambaleante, o Princeps tombou em seguida. Por fim, Gudrun mais uma vez me fitou. Dei um passo em sua direção, quando ele começou a gesticular. Mais rápido, porém, ergui minha mão, e o vampiro sentiu o poder do vento atingir seu peito, jogando-o para trás e derrubando-o. Segurando firmemente a estaca em minhas mãos, corri na direção do maldito, enquanto este ainda se levantava. Ergui a mão que empunhava a estaca, pronto para o golpe, mas então Gudrun se desfez em névoa diante de mim. “NÃO!”, eu gritei, fechando meu punho livre e golpeando a forma nebulosa. Embora meu punho fosse físico, eu o atingi em espírito, usando o poder de meu Clero. O vampiro recuou, surpreso, se solidificando. Então, aproveitando a oportunidade, dei o golpe final, perfurando o peito do monstro com a estaca de madeira.
O vampiro tombou inerte, seu corpo imobilizado, sua face paralisada numa expressão de surpresa. Porém, eu seus olhos, percebi que a criatura ainda estava consciente, me fitando com ódio e terror. Fitei-o, ofegante, usando minhas energias para me recuperar dos ferimentos sofridos. Atrás de mim, Fabrizia e Absolon, ainda caídos, faziam o mesmo.
Eu fitei o vampiro. Então, meus olhos brilharam com uma intensidade diferente de antes. Desta vez, minha visão não penetrava apenas na escuridão da noite, mas sim nas profundezas da mente do vampiro. Sua força de vontade era tremenda, uma barreira difícil de vencer. Porém, em nome de Veritatis, eu precisava vencer o confronto mental com o vampiro. Por um momento, minha concentração era tão grande que nem mesmo ouvia os sons da tempestade. E então, a resposta surgiu em minha mente, murmurada pela voz do próprio vampiro. Um leve sorriso de alívio se formou em meus lábios, e eu parei de fitar o monstro.
Absolon se aproximou, sua espada em mãos. Sua mão esquerda alisava o próprio rosto, como se buscasse marcas da queimadura, embora ele já estivesse totalmente recuperado. “Mate-o”, pedi ao Princeps. Absolon olhou o vampiro, erguendo a espada. Quando a lâmina desceu, o cabeça do monstro rolou. A força das chuvas foi o suficiente para quase desintegrar o corpo ressequido que sobrara.
Das sombras, emergiu Lo Wang, sua roupa rasgada indicando marcas de bala e cortes provocados por garras. “Nicodemus, me perdoe!”, pediu o Kage, “eu o vi perseguir Gudrun, mas não pude acompanha-los desta vez. Um dos demônios me impediu de alcança-los, e só pude vir após destruí-lo”.
“Não se preocupe, Wang”, eu respondi. “Como está a batalha lá dentro?”.
“Perto do fim. Os últimos Anunnaki partiram, alguns poucos ainda lutavam quando deixei o salão, mas estavam em menor número e muito feridos. Nós vencemos”, respondeu o Kage.
“Reúna todos, Wang”, pedi. “Eu agora sei onde Gudrun escondeu o Profeta”. Wang fez um sinal positivo com a cabeça, dando-me as costas e correndo de volta à mansão. Enquanto isso, Absolon ajudava Fabrizia a se levantar, e os dois se abraçaram em seguida.
Cerro-corá. É lá que está o Velho. Gudrun o escondeu num barracão abandonado, próximo à mata, no alto da favela de Cerro-corá. O local estava claro em minha mente. Eu fitei o céu, na direção da favela. Acima, havia apenas negritude. Escuridão mais profunda do que qualquer noite.
A tempestade se intensificava. Agora que a batalha tinha terminado, minha atenção se voltou para a tormenta. Quando fechei meus olhos, eu ouvi novamente o urro do tigre sendo carregado pelo vento. Porém, senti algo mais. Um olhar, como se um olho invisível me fitasse diretamente. Olhei para os céus, tendo a clara impressão que, numa breve brecha nas nuvens, o céu acima estava vermelho. Shiva chegou, mas há algo mais... Algo que cavalga a tempestade.

O Momento Mais Sombrio

A passos rápidos, subíamos uma escadaria de pedra, em meio a barracos de madeira e pequenas casas de alvenaria. Uma torrente de lama descia pelos barrancos, e pelo caminho víamos pessoas, às vezes famílias, correndo na direção contrária. Os ventos faziam os galhos das árvores tremerem. Os trovões aumentavam em freqüência. Os estrondos, cada vez mais próximos, faziam a terra tremer. A tempestade era tão forte era impossível prosseguirmos sem protegermos nossos olhos. Acima, as nuvens formavam uma massa negra e instável, sempre se alterando e se distorcendo. Talvez fosse impressão minha, mas a cada relâmpago, eu percebia um tom avermelhado nas nuvens acima de nós.
Eu nunca vira uma noite tão negra como aquela.
Era impossível voar naquelas condições. Por isso, eu tive de abrir um portal da Mansão Sabina para o morro de Cerro-corá. Conforme subíamos pelas ruelas e escadarias, eu via sinais de desespero e destruição. Casebres ruíam conforme o chão sob eles era arrastado pelas corredeiras de lama, e pelo menos uma árvore tombara sobre uma casa. Eu podia sentir que o pior ainda estava por vir, e que tragédias maiores ainda estavam por ocorrer. Continuamos a correr, embora a lama, os ventos e a chuva praticamente reduzissem nossa velocidade à metade. Os relâmpagos freqüentes iluminavam o caminho, mas os trovões que os acompanhavam quase nos ensurdeciam. Foi então que um som em particular ecoou pelo morro, transportado pelas ruelas da favela, me forçou a parar, como se minhas pernas congelassem. O urro do tigre se ergueu mais alto que qualquer trovão. Parei e fitei para a negritude abaixo, por onde viemos. Os relâmpagos iluminaram o caminho, não revelando nenhuma forma. Os demais pararam para ver o que tinha acontecido, mas pareciam incapazes de ouvir aquele urro. “Mestre Nicodemus!”, chamou-me Asphael. Respirando fundo, voltei a correr rumo ao esconderijo do Velho. Os outros voltaram a me seguir.
O caminho então tomou a direita, após as escadarias passarem por um barranco de uns três metros de altura. À frente, alguns poucos casebres se misturavam a uma mata mais densa. Usando as memórias do vampiro como guia, corri em direção à mata, que não era muito densa. Por entre árvores espaçadas, sobre um solo rochoso e lamacento, caminhamos, até vermos luzes, vindas de mais um casebre à frente. “É aqui!”, gritei aos demais.
Não havia tempo para planejamentos, mas eu sabia que deveria haver algum serviçal de Gudrun ainda guardando o local. “Ansgar, à frente!”, pedi aos gritos. O enorme Venator correu em direção ao casebre de alvenaria, chutando a porta de entrada. Empunhando sua espada, ele entrou, e eu o segui de perto. Imediatamente, vieram tiros.
Em lados opostos da sala de entrada, dois homens armados começaram a disparar contra Ansgar. Algumas balas penetravam sua pele, mas o grito de Ansgar não foi de dor, mas um chamado para batalha. Em grande velocidade, o Venator alcançou o primeiro homem, agarrando-o com a mão esquerda. Imediatamente, o homem ardeu em chamas celestes. Ainda sob tiros do segundo vigia, Ansgar girou o corpo, arremessando o guarda em chamas contra seu companheiro. A força do Venator foi tamanha que eu jurava ouvir o som de ossos se partindo quando ambos colidiram. O primeiro desmaiou imediatamente, enquanto o segundo, caído, gritou de dor ao sentir as chamas celestes se espalharem também para o seu corpo. Ansgar avançou contra a próxima porta, arrombando-a com um encontrão. Antes que o Venator entrasse na sala seguinte, os dois guardas já estavam inconscientes. Atrás de mim, os demais membros da Falange já entravam no casebre.
Ouvi um grito desesperado quando Ansgar prosseguiu na sala seguinte, que nada mais era do que um pequeno quarto. Tiros de uma arma semi-automática vieram logo depois. Entrando no pequeno quarto, vi Ansgar avançar furiosamente contra mais um guarda, seu peito sendo atingido seguidamente por rajadas de balas. A mão esquerda de Ansgar ergueu o homem, e então o arremessou pela janela. A vidraça se partiu, e a força empregada por Ansgar era mais do que suficiente para tirar aquele homem de combate. Por fim, fitamos o último homem presente, uma forma frágil e murmurante, encolhida em um dos cantos do quarto. Seus olhos profundos nos fitavam com medo, e ele respirava ofegante. “Não”, ele murmurou, repetindo várias vezes.
“Não se preocupe!”, pediu Ansgar, se aproximando. “Viemos salva-lo!”
Os outros entravam no quarto. Ouvi mais um trovão. “Não há salvação! Eu vou morrer! É tarde demais!”, murmurou o Velho, “é tarde demais! Começará esta noite!”. E eu podia sentir algo crescer à nossa volta, algo invisível, intangível. Era como se o chão tremesse, acompanhando passos furiosos e velozes que vinham em nossa direção.
“Precisamos tira-lo daqui imediatamente!”, gritei, ouvindo os ecos da respiração do tigre, cada vez mais próximos.
Asphael se posicionou no centro do quarto. “Ao Éden, então!”. O Arcanjo estendeu a mão, seu poder fluindo pelo ambiente. Um portal começou a se formar, fazendo o próprio ar tremer. O ar parecia mais quente, mais opressivo. Eu podia sentir uma escuridão espiritual tomar o ambiente, subjugando a energia do Arcanjo. O urro do tigre ecoou, partindo vidraças e fazendo objetos de madeira racharem e trincarem. O portal desapareceu em seguida, antes mesmo que qualquer um pudesse atravessa-lo.
“TIRE-O DAÍ, ANSGAR!”, gritei.
Ansgar agarrou o braço do Velho, girando o corpo para puxa-lo para longe da parede, ao mesmo tempo se colocando entre o homem e a quina. Um estrondo se seguiu, e mal as costas do Velho se distanciaram da quina do quarto, garras de tigre atravessaram a parede, pulverizando tijolos. Num movimento rápido, o Venator protegeu velho com o próprio corpo, e as garras do tigre atingiram as costas do Celestial.
Ansgar gritou de dor, mas se pôs para frente, afastando da parede e empurrando o Velho na direção do resto do grupo. As garras do tigre rasgaram mais das paredes e, mal Samuel agarrava o Profeta e o puxava para trás do grupo, Shiva adentrou o quarto, arrebentando a coluna que sustentava a quina do quarto. O teto começou a ruir, derrubando suportes de madeira e telhas sobre nós.
Tentamos nos afastar para a parede oposta, que ainda estava em pé, a fim de escapar dos destroços, mas o tigre e Ansgar foram soterrados por telhas e tijolos. Samuel empurrou Karina e o Velho para o quarto ao lado. “TIREM ELE DAQUI!”, gritou o Sancti, sacando a espada.
O tigre, porém, emergiu dos escombros avançando. Ao seu urro, as bases das paredes começaram a rachar e se desfazer, e logo o casebre inteiro caiu. Karina abraçou o velho, jogando-se no chão com ele, enquanto uma parede de tijolos caía sobre os dois. Samuel gritou pela moça, ignorando as telhas e tijolos que caíam sobre nós. A maioria dos escombros, porém, caíam sobre o Karina e o Velho, soterrando-os mais e mais. O tigre deu alguns passos, mostrando suas presas e rosnando, enquanto nos fitava furiosamente. Sem um teto para nos proteger, a tempestade mais uma vez nos cobria. As luzes da casa se foram, sobrando apenas iluminação de relâmpagos. O tigre deu mais um passo, abrindo a bocarra e exibindo as poderosas mandíbulas.
Foi quando uma poderosa luz branca surgiu, emitida pela lâmina de Asphael .O Arcanjo deu um passo em direção ao tigre. Pela primeira vez, eu senti ansiedade em Lorde Asphael. Os olhos de ambos se encontraram. Atrás de Asphael, Samuel, Al-Malik e Lo Wang também empunhavam suas lâminas. Eu podia sentir o poder do tigre se espalhar como uma doença, como se o monstro estivesse se tornando mais forte e mais rápido. Nem ele nem meus companheiros tomavam a iniciativa, porém.
“Ajudem Karina”, murmurei a Fabrizia e Absolon, já concentrando minhas forças para participar do embate que viria.
“Eu posso ajuda-los!”, disse Absolon.
“Absolon... AGORA NÃO!”, gritei, “VÃO!”.
Absolon, a contragosto, meneou a cabeça, então segurou o braço de Fabrizia, puxando-a. Ambos correram em direção aos escombros que cobriam Karina e o Velho. Nesse instante, a atenção do tigre se voltou ao dois. Num urro poderoso, Shiva avançou contra os dois jovens. Tanto a boca do tigre como suas patas se incendiaram em Fogo Negro, brilhando num tom verde doentio.

ANJOS CAÍDOS

Quanto sofrimento, mortal, é necessário para que se cair em desgraça?
Deixe-me mostrar a você...
— Izual, citação não-utilizada mas presente no CD do jogo Diablo
Frutos podres nascem em qualquer árvore... e quando um Celestial merece cair, é porque está bem próximo da
podridão... Não pense que criamos Anjos Caídos à toa. Muito pelo contrário, eles são muito raros.
Quando você é condenado à Queda, suas asas são arrancadas, e você perde completamente a sua Forma Celestial. Em
seguida, você é jogado na Terra, e não é mais considerado um Celestial. Ao invés disso, você é chamado de Impuro, e os
Mandamentos do Éden não se aplicam mais a você. Mas não pense que acabou por aí...
Os Caídos estão num período de teste. Dependendo de como agem em sua vida Impura, eles podem ser aceitos
novamente no Éden. Infelizmente, poucos o fazem. A maioria, por outro lado, ainda se vê como um campeão da luz, ainda que
com um pouco de revolta. Eles simplesmente escolhem viver como foras-da-lei, sem o desejo de retornar à pureza. Alguns,
porém, preferem se aliar aos nossos inimigos.
Embora não haja vigília constante sobre os Caídos, não pense que não tomamos conta deles. Lembre-se: há muitos
Celestiais na Terra, se passando por mortais, e irão avisar caso um Impuro chame atenção demais. Embora a maioria dos
crimes dos Impuros não mereça punição, quando o Caído comete transgressões graves, ele se torna inimigo do Éden, e nós o
caçamos. Caídos realmente corruptos não recebem mais perdão algum, e sua destruição completa é determinada. A partir de
então, quem quer que enfrente esse Caído e o vença tem a obrigação de destrui-lo.
Para escapar de nossa vigília e nossa justiça, porém, os Caídos formaram sua própria sociedade, a Corte Negra,
embora nem todos os Impuros pertençam a ela. A Corte Negra reside na Terra, e é liderada por ninguém menos que o próprio
Lúcifer. Mas, antes que imagine Lúcifer como um demônio, pense duas vezes. Ele é muito diferente do que os mortais pensam,
e a maior parte do tempo busca paz com o Éden ao invés de nos enfrentar.
Mas você deve estar se perguntando... como se destrói um Anjo, se eles são imortais?

A PUNIÇÃO FINAL: OBLITERAÇÃO

Ainda não entendeu? Não se mata um Anjo. Ela ainda está viva.
Anjos não têm ossos. São como você... feitos de energia. O único
jeito de derrota-los é absorver sua Luz...
— Cagliostro, Spawn #45
Como eu disse antes, matar um Celestial é inútil. Uma vez que um Celestial é morto, sua alma retorna ao Éden, e
passa por um Período de Reencarnação. Seu corpo se reforma no interior do solo do Éden, normalmente em locais selvagens e
intocados. O Celestial irá acordar e ser gentilmente expelido do solo quando estiver com o corpo completamente reformado.
Esse Celestial não renasceu: ele literalmente reencarnou, com um corpo idêntico ao anterior, e com o mesmo nível de poder
que antes.
Então, como se destrói um Celestial? Só há uma maneira: Obliteração.
Como eu disse, ao se matar um Celestial, a alma do mesmo retorna ao Éden. Há, porém, um curto período de tempo,
imediatamente após a morte, em que a alma é vulnerável. Se outro Celestial, ou um demônio, estiver presente, ele pode tentar
devorar a alma do morto. Esta é uma disputa de almas. O atacante literalmente usa sua Força de Vontade para aprisionar e
destruir a alma da vítima, e esta luta para escapar para o Éden.
Esse confronto é invisível, embora o atacante e a vítima o sintam acontecer. O atacante não pode fazer nada além de
se concentrar enquanto tenta destruir a alma da vítima. Se o atacante conseguir, meu amigo, então sinto muito... o Celestial
morto foi Obliterado, e deixa de existir. Ele não irá renascer, e suas últimas memórias e toda a energia que ele possuía
pertencerão ao ser que o Obliterou.
Obliteração de um Celestial só é permitida em casos extremos. Caso um Anjo Caído se mostre corrompido ou se alie
ao Inferno, ou caso um Celestial criminoso tenha provado que já foi completamente corrompido, sua Obliteração é permitida...
Mas, se um Celestial inocente for Obliterado, ou se não houver um motivo realmente sério para isso, o destruidor pode se
tornar um Anjo Caído, ou mesmo ser condenado à Obliteração.
O mais correto seria que nem sequer ensinássemos os Celestiais jovens a Obliterar, para evitar que este crime ocorra...
infelizmente, saber Obliterar é importante... Saiba de uma coisa... demônios são tão imortais quanto nós, e somente Obliteração
pode destrui-los também.

CONSTRUINDO UM BG

Passo 1: CONCEITO
O primeiro passo a ser seguido é gerar um conceito para seu personagem. Quem ele é? O que ele faz? Como ele age?
Qual o seu nome? De onde veio?
QUAL A IDENTIDADE DE SEU CELESTIAL?
Um nome se faz necessário para todo personagem. Qual o nome de seu Celestial? Esse é um passo interessante, visto
que nem sempre um Celestial adota um nome humano. Lembre-se: a maioria dos Celestiais já foi humano... mas quem garante
que ele manterá seu nome ao renascer?
Na hora de escolher um nome para seu Celestial, há três tendências. A primeira é a de que ele manteve seu nome
original. Não é impossível nem incomum ver anjos chamados Paulo, José, Phillipe, Jennifer ou Lara. Alguns Celestiais
mantém apenas seu primeiro nome, porém, adotando um sobrenome novo ou um título, ou simplesmente preferindo se chamar
apenas pelo primeiro nome.
A Segunda tendência é a do Celestial adotar um novo nome, normalmente baseado em nomes famosos, com
significado ou que inspirem grandeza. Nomes como Bartolomeu, Nicodemus, Tatsu, Karina, entre outros, são apenas alguns
exemplos.
Por fim, muitos Celestiais adotam nomes famosos. Você ficaria impressionado com a quantidade de Uriel, Rafael,
Miguel ou Gabriel que existe no Éden! Só porque um Primus se chama assim não quer dizer que você possa se chamar
também! Para evitar confusões, quase sempre os Celestiais que adotam nomes famosos criam sobrenomes para se diferenciar.
Esses sobrenomes quase sempre são títulos disfarçados, como Miguel Pureheart, por exemplo.
QUANDO SEU PERSONAGEM MORREU?
A época da morte de um personagem é importante para determinar o que ele sabe da cultura mortal. Um Celestial que
morreu na década de 70 pensa de forma diferente de um que morreu durante a Segunda Guerra Mundial! A maioria dos
Celestiais personagens jogadores tem suas mortes por volta de dez a vinte anos atrás, mas você não precisa se prender a isso.
Às vezes pode ser um processo demorado morrer e renascer no Éden, e não é incomum pessoas que renasceram 50 anos, ou
mesmo um século após suas mortes (o que pode inclusive gerar conflitos interessantes).
QUAL O CLERO DE SEU CELESTIAL?
O Clero pode determinar muitas coisas na vida de um Celestial. Os Cleros são como sociedades dentro da sociedade
Celestial, e cada Clero se comporta de forma diferente e tem uma função própria. O Clero pode te rum impacto muito forte na
forma de seu Celestial pensar e agir, bem como pode ter influência no que o personagem sabe fazer.
É possível escolher entre 14 Cleros diferentes
QUANDO SEU PERSONAGEM MORREU?
A época da morte de um personagem é importante para determinar o que ele sabe da cultura mortal. Um Celestial que
morreu na década de 70 pensa de forma diferente de um que morreu durante a Segunda Guerra Mundial! A maioria dos
Celestiais personagens jogadores tem suas mortes por volta de dez a vinte anos atrás, mas você não precisa se prender a isso.
Às vezes pode ser um processo demorado morrer e renascer no Éden, e não é incomum pessoas que renasceram 50 anos, ou
mesmo um século após suas mortes (o que pode inclusive gerar conflitos interessantes).
QUAL O CLERO DE SEU CELESTIAL?
O Clero pode determinar muitas coisas na vida de um Celestial. Os Cleros são como sociedades dentro da sociedade
Celestial, e cada Clero se comporta de forma diferente e tem uma função própria. O Clero pode te rum impacto muito forte na
forma de seu Celestial pensar e agir, bem como pode ter influência no que o personagem sabe fazer.
QUAL A PERSONALIDADE DE SEU CELESTIAL?
Este é o momento em que deve-se escolher a personalidade de seu Celestial. Afinal, anjos têm uma personalidade e
seus próprios desejos e sentimentos. Um personagem possui uma Natureza e um Comportamento. Qualquer um que jogue
Vampiro, Mago ou Wraith sabe como funcionam estas duas Características. Para aqueles que jogam apenas Lobisomem (e
não têm o Guia do Jogador) e Changeling, há adiante uma rápida descrição:
A Natureza é a personalidade real do personagem. A Natureza mostra como ele age ou gosta de agir. Mas a maioria
das pessoas esconde sua Natureza, seja por vergonha ou por força do meio em que vive. Para oculta-la das demais pessoas,
temos o Comportamento. O Comportamento é como gostamos de agir em público. Uma pessoa pode agir de uma forma
completamente diferente de como gosta de agir, apenas para que os demais tenham uma certa imagem dela. Esta imagem que
temos das pessoas é seu Comportamento.
A Natureza do personagem é permanente. Ela só pode ser mudada sob circunstâncias realmente sérias, como traumas,
choques morais, casos de loucura ou de mudança profunda de personalidade. O Comportamento é mutável. Embora tenhamos
um Comportamento mais comum, é possível que ele mude de acordo com o meio em que o personagem se encontra.
Natureza e Comportamento são escolhidos a partir de Arquétipos de personalidade.
Cada jogo Storyteller possui os
seus próprios, mas os mais comuns (e mais indicados para Anjo) são os seguintes:
ARQUÉTIPOS DE PERSONALIDADE
Arquiteto Diretor Bon Vivant
Excêntrico Valentão Fanático
Comediante Juiz Solitário
Mártir Samaritano Visionário
Esperto Ranzinza Rebelde
Sobrevivente Tradicionalista Autocrata
Vanguarda Competidor Explorador
Planejador Caçador de Emoções Líder
DE QUE CIDADE CELESTIAL SEU PERSONAGEM VEIO?
Todo Celestial foi treinado e ensinado em uma Cidade do Éden. Essa cidade provavelmente tem uma importância
especial para o personagem, pois é lá que provavelmente ele mantém um lar no Éden, e é onde conhece mais pessoas e
Celestiais. Fora que o personagem provavelmente conhece essa cidade melhor do que qualquer outra Cidade Celestial. Sete
Cidades principais são as mais comuns:
AS CIDADES DO ÉDEN
Libertatis A Cidade de Metal, construída como uma cidade moderna da Terra.
Libraria A Cidade de Rocha, um centro de conhecimento situado em cavernas sob o solo do Éden.
Mecca A Cidade de Areia, dominada pelos Celestiais muçulmanos e que segue costumes árabes.
Prístina A Cidade de Cristal, o maior e mais majestoso centro de Celestiais do Éden.
Sancta Turrim A Cidade de Nuvens, uma imensa torre que alcança os céus do Éden.
Taba A Cidade de Madeira, construída no alto de uma floresta de árvores gigantes.
Tiaohe Damen A Cidade de Neve, escondida entre montanhas e lar da Corte Oriental.
Além dessas, há muitas outras possibilidades. Um Mors Sancta pode ter vivido em Asphodel, a fortaleza no mundo
dos mortos, ou um Celestial pode ter sido criado em Burgo, a maior das vilas do Éden. Da mesma forma, o Celestial pode ter
vindo de alguma das vilas ou tribos existentes no Éden. Também é preciso acrescentar que, se o jogador quiser, ele pode
marcar como sua cidade não onde o Celestial foi ensinado, mas sim onde ele vive atualmente.
Anjo: A Salvação - Tiago José Galvão Moreira Página - 81
O QUE DEFINE SEU PERSONAGEM?
Por fim, é preciso criar um Conceito para seu personagem. Provavelmente você já terá o Conceito pronto antes mesmo
de começar a escrever na ficha de personagem. Conceito é aquilo que explica seu personagem em poucas palavras. É uma
palavra ou expressão que define facilmente o Celestial. Não existem Conceitos pré-definidos, e você pode criar o que bem
entender. O Conceito “Punidor dos Culpados”, por exemplo, cai como uma luva para um Cuique Suum que se vê na obrigação
de punir aqueles mortais que escaparam da justiça na Terra. Um Conceito como “Pesquisador Arcano” pode indicar um
Veritatis Perquirator que se interessa nos mistérios da magia, e por aí vai.
ESCOLHER UMA TRILHA DE PUREZA:
Todo Celestial segue um código de conduta, que é necessário para que ele canalize corretamente sua Energia Pura.
Existem cinco códigos de conduta que um personagem pode escolher. Esses códigos são chamados Trilhas de Pureza.
Um personagem se inicia em três (3) pontos em sua Trilha de Pureza. As cinco Trilhas de Pureza disponíveis são:
TRILHAS DE PUREZA
Trilha do Conhecimento O caminho que ensina que deve-se valorizar o conhecimento e distribui-lo.
Trilha do Guerreiro A conduta do guerreiro ensina que é preciso sempre lutar contra as forças das trevas.
Trilha da Honra A Trilha de Pureza que ensina que pureza é obtida mantendo-se a palavra e a dignidade.
Trilha da Liberdade O caminho que sustenta que todos os seres, inclusive a si próprio, merecem liberdade.
Trilha da Santidade O caminho de se manter puro através de suas ações e de uma conduta exemplar.
QUAL A APARÊNCIA DO SEU PERSONAGEM?
A primeira questão é: como seu personagem é fisicamente? Aparência é muito importante, pois reflete muito da
personalidade de um Celestial. Lembre-se: a forma de um Celestial é a forma idealizada que ele mesmo tinha de si ao renascer.
Se ele se via bonito, ele será bonito. Se por algum motivo ele tinha algo a esconder, ou baixa auto-estima, então ele poderá ter
uma aparência menos bela.
Mas aparência não se limita à altura, cor dos olhos, comprimento dos cabelos e outros detalhes estéticos. A maneira
como a pessoa se apresenta também é importante. Como ela se veste? O Celestial prefere usar mantos e faixas? Ou prefere
roupas que não chamem a atenção? A Corte do Celestial tem muita importância nesse aspecto. Um Supervivente Malaki pode
muito bem gostar de se vestir como um beduíno, enquanto uma festeira Líber se veste com roupas sensuais e da moda.
É óbvio também que há um impacto de culturas diferentes. O Éden é bem mais liberal do que a Terra. O Xamã que
anda como um índio nu no meio de Prístina não pode andar no meio de Nova Iorque da mesma maneira! Assim como um Hun
Xian samurai iria chamar muita atenção ao andar por Tóquio com armadura e espada! Portanto, como o personagem se veste
quando está na Terra?
QUAIS AS SUAS MOTIVAÇÕES?
Ninguém nasce Celestial por acaso. Talvez aqueles malditos infernais sejam escolhidos aleatoriamente entre os
condenados, mas um Celestial renasceu por um motivo. Ele tinha motivações que o tornaram Celestial, e mais do que isso, os
Guardiões determinaram que ele tinha os critérios para não abusar de sua nova condição!
O que motiva os atos de seu personagem? Ele tem alguma missão em especial? Assuntos a tratar de sua antiga vida?
Talvez ele tenha deixado parentes para trás, e agora se esforça para protege-los em segredo... ou talvez ele tenha algum
objetivo impossível, como destruir todos os infernais ou livrar o mundo da presença de Vermis Magnis.

UMA OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE SOBRE RPG

Isto é um jogo e não, ninguém que lê-lo vai se tornar um guerreiro vingador de Deus armado com uma espada em chamas destinado a combater demônios. Vamos lá, estamos presumindo que você é maduro o suficiente para ler este livro e que não sairá fazendo besteira influenciado por uma leitura dessas. Seja responsável. Separe do real do imaginário.
Ironicamente, esse aviso NÃO se destina à grande maioria dos RPGistas, e sim ao ocasional leigo preconceituoso que possa vira ler este trabalho.

Poderes exclusivos de cada clã

Cuique Suum

Habilidades Sugeridas: Consciência, Prontidão, Empatia, Intimidação, Lábia, Etiqueta, Liderança, Armas Brancas, Investigação, Direito, Lingüística, Política
Força de Vontade inicial: 6

Poder Exclusivo: Lex
Desenvolvido por Fanuel, Lex é o poder de sentir a culpa nas pessoas. Ele também permite gerar marcas visíveis para os que conhecem esse poder, para marcar criminosos ou identificar certas pessoas como importantes. Os níveis mais avançados de Lex permitem ao Celestial voltar a culpa de uma pessoa contra ela própria.

Poderes Comuns Preferidos: Domínio e Mystérion são preferidos, pois facilitam o trabalho dos Anjos da Justiça. Pouquíssimos Cuique Suum se interessam por Elementalidade, porém, devido ao complicado aprendizado místico necessário para se desenvolver esse poder.


Liberes

Habilidades Sugeridas: Expressão, Empatia, Manha, Lábia, Sedução, Liderança, Performance, Direito, Política
Força de Vontade inicial: 3

Poder Exclusivo: Majestade
Majestade foi um poder que, dizem, foi desenvolvido naturalmente por Rachel a partir de seu próprio carisma natural. Majestade é uma habilidade de inspirar emoções nas pessoas ao redor, tornando-as mais suscetíveis à influência do Celestial. Este poder não controla pessoas. Ao invés disso, é usado para apazigua-las, acalma-las ou mesmo refletir seus atos.

Poderes Comuns Preferidos: Metamorfose é um poder comum entre os Líberes, que o usam para assumir múltiplas identidades entre os mortais, assim escondendo sua verdadeira natureza. Ilusão também é muito utilizada, assim como Mystérion.


Princeps

Força de Vontade inicial: 4

Habilidades Sugeridas: Empatia, Intimidação, Manha, Lábia, Etiqueta, Liderança, Investigação, Lingüística, Política


Poder Exclusivo: Benção.
Embora os Princeps não precisem de ajuda sobrenatural para liderar, os poderes de Benção são mais um motivo para que os Celestiais sigam os Princeps. Benção é um poder que não beneficia apenas o Celestial, mas seus companheiros também. O poder gera auras que podem beneficiar companheiros ou prejudicar inimigos. Além disso, algumas auras geradas tornam aqueles ao redor do Celestial mais favoráveis a aceitar suas ordens.

Poderes Comuns Preferidos: Domínio parece um talento natural para um Princeps, que se vêem no direito de comandar mortais em nome de um propósito maior. Fortificação também é muito valorizado, pois um líder de grande força física pode ser bem impressionante.


Sancti

Habilidades Sugeridas: Empatia, Manha, Lábia, Liderança, Investigação, Medicina, Ocultismo, Ciências.

Força de Vontade inicial: 4

Poder Exclusivo: Vitalidade
O Poder da Vitalidade (na verdade, o nome verdadeiro do poder é Trilha do Vitalismo) foi desenvolvido por Rafael durante suas peregrinações na pré-história. Vitalidade é um poder que usa energia celestial para curar e regenerar corpos ou manipular energias vitais. Embora criado para ser uma arte de cura, o Poder pode ser usado para ferir, ou para usar a energia vital em fins destrutivos.

Poderes Comuns Preferidos: Ilusão permite aos Sancti agir sem ser visto. O mesmo pode ser dito de Metamorfose. Os Sancti também gostam muito dos poderes de Elementalidade, embora usem Trilhas mais pacíficas, a Água ou o Ar.


Tecnoanjo

Habilidades Sugeridas: Empatia, Etiqueta, Pesquisa, Reparos, Tecnologia, Computador, Investigação, Lingüística, Medicina, Ciências


Força de Vontade inicial: 3

Poder Exclusivo: Conjuração
Criado pro Raziel no princípio do Clero, Conjuração originalmente era um poder para invocar objetos a partir do nada. Com o tempo, porém, novos usos para esta habilidade foram descobertos, inclusive a capacidade de gerar objetos com habilidades místicas inatas ou para manipular tecnologia existente.

Poderes Comuns Preferidos: De todos os Poderes Comuns, Mystérion é o que mais atrai os Tecnoanjos. Todo cientista ou criador tem uma curiosidade natural, o que requer ter sentidos especiais para o mundo ao redor. Portal é muito utilizado também, principalmente porque Tecnoanjos precisam viajar constantemente à Terra. Por fim, Ilusão é útil por ser uma arte de criação, mesmo que seja capaz de criar apenas fantasmas. Fantasmas podem, afinal de contas, ser boas inspirações para um cientista


Venatores

Habilidades Sugeridas: Prontidão, Esportes, Briga, Esquiva, Intimidação, Manha, Etiqueta, Armas de Fogo, Liderança, Armas Brancas, Sobrevivência, Investigação, Ocultismo

Força de Vontade inicial: 3

Poder Exclusivo: Fogo Celestial

Fogo Celestial foi criado por Gabriel. Segunda as histórias, as Chamas da Purificação se formaram quando Gabriel foi quase derrotado em seu primeiro combate. O Primus, ainda jovem e fraco, havia sido derrubado, quando as chamas se formaram se sua fúria e incineraram o demônio que o agrediu.

Poderes Comuns Preferidos: Fortificação é preferido devido à força e à resistência que conferem a um guerreiro. Celeridade também é valorizada, pois permite ao guerreiro lutar com eficiência contra muitos inimigos. Alguns poucos Venatores que se dedicam a estudar magia gostam da Elementalidade, preferindo os caminhos da Terra e do Fogo.


Veritatis Perquiratores
Habilidades Sugeridas: Conhecimentos em geral são preferidos, mas os Veritatis Perquiratores costumam ter níveis altos em Cosmologia, Cultura Mística, Enigmas, Investigação, Lingüística, Ocultismo e em várias áreas de Erudição. Entre os Talentos e Perícias, os preferidos são Consciência, Prontidão, Empatia, Pesquisa e Tecnologia.

Força de Vontade inicial: 4

Poder Exclusivo: Espiritualidade
Espiritualidade, ou melhor, Spiritualitatis, é um poder místico desenvolvido pelo próprio Veritatis milênios atrás durante suas buscas espirituais. O poder se baseia no relacionamento com espíritos e controle das forças presentes no Mundo Espiritual. Incrivelmente flexível, este poder permite realizar mágicas realmente potentes, bastando para isso manipular as forças espirituais corretas. Lembre-se: tudo tem um espírito...

Poderes Comuns Preferidos: Os Veritatis Perquiratores têm afinidade natural com Umbralis, que é um poder pra manipular a Umbra, talvez aparentado com Espiritualidade, e Elementalidade, que é uma tradição mística baseada em elementos. Muitos também gostam de Mystérion.